Manual prático para se livrar de evangélico gay


Evangélico não pode ser gay.
Ser gay é coisa do demo.
Portanto para se livrar de assedio sexual de evangélico gay basta ameaçar gritar e por a boca no trombone.
Falei no trombone!
Abordagem de evangélico gay é muito parecida com abordagem de gay não evangélico.
A coceira é a mesma.
É na região toba lortal.
Se a abordagem ocorre em ambiente publico, tipo parada de ônibus é porque alem de evangélica, a biba é pobre.
Se vier com a velha conversa de conversão evangélica querendo lhe tirar das trevas em que vives, não se apoquente, deixe a biba falar.
Quando chegar a parte em que o evangélico abordante sempre fala da sua vida passada de bêbado, drogado, prostituido e ladrão, que se curou porque encontrou Jesus, você continua sem dizer absolutamente nada.
Quando ele lhe convidar para dar um voltinha na igreja dele para salvar a sua alma das trevas, você responde “muito obrigado, amiguinho, mas eu estou bem, tudo o que eu consumo, o que bebo e o que fumo, eu pago com o suor do meu emprego, eu ainda não tenho currículo para ser evangélico, mas muito obrigado amor”.
Se for o caso de ser evangélico biba, é nesse momento que vem a segunda cantada, já que falhou a primeira.
Geralmente vem na forma de um convite assim “ah, tá bom, já que você não quer ir à igreja, porque a gente não toma umas cervejas e bate um papo lá em casa? hoje me deu uma vontade daquelas de pecar”.
Se você for biba vá. Por curiosidade e por maldade.
Se não for vá assim mesmo, fotografa a biba evangélica nua de quatro e põe no Facebook.
Só pra ajudar na campanha contra os evangélicos homofobicos dos caralho que querem jogar o Brasil no século 18.
Cambada de hipócritas.

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