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Mostrando postagens de julho, 2008

O proctologista Protógenes

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A saída do delegado Protógenes Queiroz do inquérito da Operação Satiagraha, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, começa a incomodar a sociedade. Um motorista do Rio de Janeiro ingressou com uma ação popular na Justiça pedindo uma liminar para que o policial volte a conduzir o caso. A explicação oficial da Polícia Federal (PF) é que Protógenes saiu voluntariamente para participar de um curso de qualificação e aumentar seu salário. Isso ainda vai dar pano pra manga. Só sei que de tanto ler esse nome nos jornais, fico lembrando que preciso urgentemente ir ao proctologista, afinal de contas já passei dos 40, idade que todo homem, dizem, tem que fazer exame de próstata. Meu pai tem esse problema. O meu problema é que sou muito influenciável. De acordo com meu amigo Simão Pessoa, escritor, cronista, poeta, cantor de cabaré, etc, em entrevista concedida em um programa local onde quatro mulheres tentam imitar o programa Saia Justa da GNT, ele revela que prefere mil vezes o câncer a se submet

É proibido proibir

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Estamos vivendo a era das proibições. Todo dia leio em algum jornal ou vejo na TV algum idiota sugerindo uma proibição nova. Como se fazer leis proibitivas fosse a solução final nazista para todas as “inseguranças” do homem e da sociedade moderna, essa besta fera. Em nome do sono tranqüilo de meia dúzia de caretas, mauricinhos, burgueses, chatos, burocratas, republicanos de direita, proíbe-se qualquer coisa que venha ameaçar a falsa segurança dessa elite bunda mole. Nos anos 60 e começo dos 70, que descambou na Primavera de Praga, período em que o mundo todo lutava por liberdades civis, tais como o fim do racismo, das ditaduras militares, ditaduras políticas, pelo direito das mulheres de votar e participar ativamente das decisões da sociedade organizada e até de gozar, pela liberdade de expressão e respeito às diferenças, época em que surgiu o maravilhoso movimento Flower Power, ou o movimento hippie, onde a palavra de ordem era liberdade e a frase “É proibido proibir” escrita nos muro

A Rede Globo bancou o Dantas e vice versa

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Durante o “republicano” projeto neoliberal de privatização das estatais bancado pelo “competente” governo FHC, o ministro do STF era o Brindeiro e o tapete voador dele. A época excelente das falcatruas impunes que visava desmontar a gorda estrutura do Estado, doando as empresas para os amigos espertalhões. Inventaram a CC5, a agiotagem, o escoamento sem limites da grana conseguida pelas vendas das empresas. O cara que agenciava era o Daniel Dantas. Muita gente pôs o boi na sombra com fortunas roubadas do dinheiro publico através de vendas sub faturadas, empresas vendidas a preço de banana e depois revendidas por bilhões. Os garotos propaganda desse projeto republicano “modernizante” eram o Arnaldo Jabour e a Miriam Leitão. O papel do Dantas era só desviar para o exterior, lavar e devolver a grana surrupiada em forma de empresas “modernas”, telefônicas, compra da Vale do Rio Doce, etc. Enquanto isso os economistas petistas denunciavam e eram chamados de esquerda caduca, sem visão modern

AMORES QUE NÃO DEVEM SER VIVIDOS

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Talvez alguns amores sejam mesmo para serem guardados em um lugar especial, um cantinho secreto , mas são amores para serem apenas sentidos,não vividos. Não para sempre. Alguns amores são o alimento para a alma do poeta, a inspiração que promove o acelerar do coração , o frio na barriga ,o grito da alma dizendo pra onde quer voltar,quando vez ou outra, aquela música, justo aquela música toca e enche a gente de saudade. Neste instante, tudo o que se quer é pegar o telefone e discar aquele número que poderá salvar o dia ou piorar a tarde. Aí você recua, não termina a discagem...tem medo das novidades...Põe de novo a música pra tocar, e recorda... Daí então, como se sua alma precisasse gritar , você chora e chora e enquanto as lágrimas caem , você pensa de novo em ligar. Mas se lembra que isso tudo é passado, suas vidas tomaram rumos distintos, as escolhas foram outras, os parceiros são outros. Não dá mais pra voltar atrás. Enquanto a música diz exatamente o que você está sentindo , enqua

Os índios raposas e o papa fascista

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Cada vez fica mais claro porque a região é conhecida como Raposa Terra do Sol. Com certeza não é por causa do bicho, já que raposa é um animal europeu, não ocorre nas Américas. Mas o adjetivo “raposa” significa esperteza, malandragem. Quando alguém diz “o cara é uma raposa“, significa esperteza do malandro, do cara metido a esperto. Tem até a estória “ A Raposa e as Uvas”. No caso brasileiro as uvas estão no subsolo. Acho que vem daí o nome da região. Só tem espertalhão ali. O indigenista Orlando Villas-Boas já tinha feito uma profecia, quando presenciou nos idos de 1966 – 1967, pseudo padres indigenistas americanos levando os índios mais “espertos” para estudar nos USA. Previa ele que esses índios viriam futuramente, devidamente catequizados, americanizados, inclusive só falando inglês, sem falar português, com o discurso introduzido pelos americanos, pregando a independência da região. O primeiro passo seria virar uma nação. O Collor de Mello fez esse favor ao povo brasileiro. Criar

Um tupezão voador.

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A paixão, uma típica demonstração de sentimento pequeno burguesa, a mais idiotizante das emoções baratas, quando entra causa estragos. O mais descolado, o mais esperto, o mais malandro dos homens, vira idiota. Ele fica com a falsa idéia que o céu existe e que ele está nele. E também que o inferno ronda sua porta, mas não importa, o inferno existe, mas vale a pena queimar nesse fogo. Quem está fora não entende nada, dada a demência estampada no sorriso bôbo, no cantarolar sem sentido dentro de ônibus lotado, pagando cervejas pra todos nos botecos, gargalhando quando seu time perde. Fazer amor numa esteira indígena que sulista adora chamar de tupezão deixando os joelhos todo ralado, nada importa. O apaixonado está perdido, irremediavelmente perdido. Ele já não cabe em lugar algum, nem nele. A referência é o que menos interessa. Dane-se o eu. Cair desse tapete voador é que dói, e muito. Quando não se conhece o caminho pro sol, o navegar entre estrelas, o paraíso, fica mais fácil levar to