Antropólogos querem continuação de ritos dolorosos que índios não querem
A maioria dos índios adolescentes esperneia e chora. Serão tatuados à força no rosto com espinhos. Os jovens Ikpengs do Xingu, que conhecem a cidade e gostam do Facebook, sabem que há lugares em que isso não existe.
Índios Sateres que passam pelo rito de iniciação para a fase adulta tendo que enfiar a mão em luvas de tucandeiras que provocam uma dor imensa também não querem mais esses ritos.
Só quem quer preservar essa forma de tortura são os antropólogos, na maioria gringos ou paulistas da PUC.
Turistas gringos também adoram ver esses rituais bizarros de tortura que nem os índios querem mais.
Os índios tem outros ritos muito mais bonitos que esses de tortura.
Aliás, os índios jovens do Xingú depois que descobriram a internet, o Facebook e outros mundos, não querem mais algumas coisas do seu modo de vida tradicional.
Isso pode ser muito ruim ou um sinal de transição cultural.
Porem, só quem deve decidir são eles e não um bando de sulistas ou gringos com seu repertório de bobagens sobre a vida alheia.
O discurso contra a construção de Belo Monte usa muito esse argumento das populações tradicionais que não querem mudar seu modo de vida.
O que se vê na pratica é que se derem a chance, o recurso e a liberdade de escolha, os jovens índios querem sim laptop, internet, comer mulher branca e outros bens de consumo.
Quem não pode decidir por esses povos são pessoas que se escondem atrás desse discurso para atrasar os avanços do povo brasileiro como um todo.
Oh raça!
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