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Mostrando postagens de julho, 2009

SBPC – BONECA INFLAVEL PARA TODOS

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A Dalila, minha boneca inflável, é um daqueles modelos antigos de boca eternamente aberta, não é daquelas siliconadas cheias de variáveis tecnológicas que acusam ausência de afeto e são totalmente reajustáveis. Se houvesse na Amazônia um pólo bioquímico, farmacológico, cosmético, o escambau, que usasse o conhecimento adquirido na região por anos de pesquisas desenvolvidas baseadas no conhecimento tradicional, com certeza minha boneca e o vibrador da minha amiga não seriam tão antiquados. O governo federal tem que desenvolver pólos industriais nesse sentido, através do BNDES, para que os pesquisadores da região não se sintam abandonados com a sensação de que estão estudando para nada e que não estão dando respostas para a sociedade. Todo mundo merece uma boneca inflável siliconada. Está na hora de exigir do governo federal essa postura, mesmo que tenham que quebrar patentes canalhas criadas pelos países que controlam a economia e o poder mundial, países que levaram e patentearam na ca

SBPC - Como fixar doutores na Amazônia

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Na semana que antecede a SBPC (Semana Brasileira para Progresso da Ciência) que será realizada em Manaus, o programa da TV Cultura de São Paulo chamado “Roda Morta”, ex “Roda Viva”, entrevistou o Dr Adalberto Val, diretor do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia). Como o programa é feito a partir de São Paulo por jornalistas paulistas com a lógica geocêntrica paulista, as perguntas sobre a Amazônia eram feitas nos moldes “o que nós paulistas levamos com isso?”. Afinal o Brasil é São Paulo e a Amazônia é só um quintal paulista e do mundo. O interesse deles era saber do Adalberto Val, um paulista, quando que iria ter gás dos poços de Urucum, pupunha, açaí, peixe e farinha mais barato nas prateleiras dos supermercados de Higienópolis. Isso sem ter que construir gasoduto, a BR 319, sem subir em arvores e sem matar os pingüins, pois na cabeça deles a Amazônia é a Antártida e é habitada somente por pingüins. O Val tentava explicar que aqui morava gente, antes mesmo da invasão d