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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

O recomeço do Terrorismo Midiático na Quarta de Cinzas

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Durante o carnaval bem que a Rede Globo tentou colar nas reportagens que fez, algum sinal de hecatombe no qual o Brasil se encontra, de acordo com sua visão depois que perdeu as eleições para 53 milhões de brasileiros que ainda tem a porra do direito a voto. De acordo com alguns dos seus colunistas, um bando de nordestinos ignorantes cabeças chatas dos infernos. No carnaval, de norte a sul do Brasil, do Aiapoque ao Chui, passando pelas belas paisagens nordestinas, o que se viu foi o povo metendo o pé na jaca se divertindo no carnaval e gastando felicidade na sua festa mais popular. Para um gringo que vem de fora e vê o que a grande imprensa diz e vai as ruas, vai achar que essa grande imprensa está falando de outro país. E está. A Rede Globo cria desgraça todo santo dia tentando transformar o Brasil no que ela deseja, um país ferrado que não dá certo por causa dos Malditos Petralhas e que só vai funcionar quando os maravilhosos doutores da elite paulistana tucana voltarem a por or

Quaresma e Carnaval, nada igual

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Quem já passou por dezenas de carnaval começa a não ver diferença entre Carnaval e Quaresma. Tem gente assim como eu que viveu como se a vida fosse um eterno Carnaval. Tinha até uma biba amiga minha que me chamava de Jet Carnaval (Abreviatura de Jorgete Carnaval), acho eu. Ainda hoje, apesar de ranzinza e chato pacas, ainda passo parte da vida vendo a vida como um grande Carnaval desperdiçado. Não consigo deixar a minha Quaresma entrar e reinar plenamente. Vivo fantasiado e fantasiando e esse é meu eterno Carnaval dentro da minha existência Quaresma. Nada na vida é tão Carnaval e muito menos tão Quaresma assim. Esse café com leite existencial, essa mornice toda, pode até parecer ganho, mas é só sequela do tempo. Viver com intensidade fenomenal, exageradamente, apaixonadamente, beber no gargalo, fumar até a baga, chupar até o caroço, isso tudo ainda me parece a melhor forma de passar a vida. E olha que eu já bati pesado nessa porra e já enterrei uns e outros. Mas a Quaresma da m

Quando o Pau de Cana sai de Pau de Selfie

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Raimundinho saiu afim de aprontar no carnaval. Ouviu falar de uma "Banda do Pau de Selfie" e como tinha comprando um, achou que seria legal ir se enxerir por lá. Suspendeu seu remédio para pressão alta, tomou um Engov e se dirigiu ao Bar do Waldemar disposto a forrar o estômago e beber todas e mais umas dez. Pediu um pacú assado e uma Brahma. Depois duas, depois, três e assim foi. Lá pelas tantas da tarde, já meio pau meio cacete, rumou para a tal de banda, armado do seu Pau de Selfie em uma mão e uma garrafa de run Montilla na outra. Quem via a cena de fora tinha a convicção que aquilo ia dar merda. Na chegada já foi encoxando e sendo encoxado pela multidão encachaçada. Toda mulher que grudava nele, ele empinava o Pau de Selfie e mandava ver na fotinha com uma mão e com a outra atracava a polpa da bunda da bêbada desavisada. Estava em uma alegria só, se achando. E haja beber Montilla com Coca-Cola. A última fotinha que ele lembra de ter tirado foi com uma gata alta