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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Raquete Assassina ultrapassa Pau de Selfie

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Não adianta, pão de pobre e de barezinho sempre cai com a manteiga de boca na areia. Pode reparar. Mal começou o enxerimento de andar com Pau de Selfie para lá e para cá só para se apresentar, o barezinho já tem que gastar mais grana para poder se dar bem na foto. Se o barezinho for para um xopis qualquer da cidade só com o Pau de Selfie, ele vai ter que usar só com uma mão, porque a outra tem que guardar para espancar carapanã fela da puta que todo ano vem com as chuvas pesadas do inverno amazônico. Não tem bom, todo canto da cidade está lotado da porra do carapanã picando e enchendo o saco. Enchendo o saco só não, enchendo a boca, os ouvidos, o nariz, os ovos e se vacilar entra pelo buraco que o candiru ama de paixão. A invenção da Raquete Assassina ultrapassou o Pau de Selfie como a Oitava Maravilha da Humanidade. Quer ver pergunta para um barezinho.

A felicidade de caminhar cantando ouvindo songs no headphone

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A vantagem de perder o medo de parecer ridículo é que essa é a única forma de ser realmente feliz. Não dar a mínima para o que pensam os outros é o que nos faz feliz. Para quem já avançou no tempo e virou tiozinho depois de ter vivido a geração roqueinrol, ter virado os anos setenta e oitenta, ter amanhecido em todo pôr do sol, ter tomado todas em todas as esquinas, sobreviver à toda experiência química que certamente matariam um cavalo, posso dizer do alto da minha esplendorosa sobrevivência “Eu posso cantar um rock ou um samba bem alto como meu headphone caminhando ao sol da Barelândia”. Eu já enterrei muito neguinho de overdose e portanto posso me dar ao luxo de falar sozinho e cantar bem alto, caminhar, ouvir música e ser feliz. O problema de falar sozinho é quando alguém começa a responder as suas perguntas. Ae fio, vá procurar um psiquiatra que a coisa está feia. Né não?

Pau de Selfie foi proibido na Boca do Lago do Arapapá

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O afamado Pau de Selfie agora virou alvo da censura antiterrorismo que assola a humanidade humana. O outrora pacato e inofensivo Pau de Selfie agora é visto como um arma mortal. Está proibido a entrada de qualquer cidadão portando essa arma mortal na Arena da Amazônia. Se no jogo de hoje pelo Campeonato de Lanternas da Boca do Lago do Arapapá, o glorioso Flamengo der uma outra tundra no lombo do glorioso Vasco e a torcida Urubu começar a chamar de freguês, a coisa vai feder. Veríamos vascaínos fregueses enfurecidos partindo para cima dos Urubus armados até os dentes com Pau de Selfie na mão babando de ódio. Só acho o seguinte: Melhor o Pau de Selfie na mão do que a cadeira superfaturada da Arena da Amazônia. Só acho!

Chuva é ar que dá para pegar

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A chuva causa sensações diversas em quem ainda muda quando é lua cheia. Quando a estação das chuvas invade a ainda selvagem Barelândia, chega junto com ela um torpor que aplaina a entrada da Leseira Baré no nosso intimo preguiçoso. Essa Leseira Baré atrasa todos os compromissos de trabalho. Basta uma chuva torrencial porrada amazônica cair para eu parar de trabalhar e ficar ouvindo os sons dela. Tem barezinho besta que trocaria chuva por neve. Eu nunca vi neve, por isso não trocaria a bendita chuva por nada. Ser ateu tem suas vantagens. A gente pode acreditar em grandes pensadores que são como deuses vivos que nem no xintoísmo japonês e assim experimentar a sensação de crença no mistério e no invisível ou simplesmente olhar uma chuva torrencial na Barelândia e ver que chuva é somente ar que se pode pegar. E se para um ateu tudo é sagrado, nada mais sagrado que a chuva que é ar que você pode pegar. E se tudo é sagrado e portanto tudo é Deus, quando pego na chuva, pego em Deus.

O assassinato de São Sebastião, O Gato

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São Sebastião era um soldado romano, um gatão sarado e fardado que hoje é representado em uma arvore todo espetado de flechas em uma pose meio que de ladinho com seu corpo escultural à mostra. Por isso as bibas são tão devotas de São Sebastião e acompanham suas velhas tias a igreja sempre que podem. Só para suspirar por Sabazinho, O Gato. Na história mitológica do santo, ele era um imigrante que chegou a Roma nas migrações vindas do Mar Mediterrâneo que se alistou no exército romano por volta de 283 D.C. Por seu porte atlético e dedicação, caiu nas graças do imperador Diocleciano que o pegou para sua guarda pessoal, a Guarda Pretoriana, e de noite servia também de peguete para os hábitos mais que avançados das bibas imperadoras romanas. Por causa do seu tratamento gentil com os prisioneiros cristãos, o Diocleciano, Didi para os íntimos, ficou possuído de ciúmes e o condenou por traição a causa e ordenou sua execução sumária por flechadas e que seu corpo fosse atirado no rio. Ele foi

Je suis leso

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A Leseira Baré pode parecer um estado de demência, mas definitivamente não é. Quando a gente que é barezinho a dar com pau fica viajando na maionese, distraído e abstraído das coisas do mundo, na verdade estamos em um estado de suspensão mental difícil de atingir por culturas ocidentais acostumadas a pensar e logo existir e só existindo se pensar. Para a nação barezinha, pensar cansa e é coisa de leso. A gente segue na intuição, no instinto animal que dá mais certo. Pode reparar barezinho no transito. Ele vai para lá e para cá atravessando as faixas de sinalização que nem canoa no banzeiro e o mais incrível é que acontece menos acidentes do que deveria acontecer. Vai ver porque todos também dirigem se encaixando na maresia da outra canoa. Se uma vem de quina para cá, a outra vai de banda para lá e vice-versa, e no fim acaba que dá certo. Tem uns pessoal que fica falando não sei o que não sei o que lá que barezinho sofre de Leseira Baré, por pura inveja, como se Leseira Baré fosse

Lumbersexual Baré também é gente

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Moda pega que nem piolho em escola de criança, que nem chato em puteiro. Todo dia tem uma nova onda que envolve os frequentadores de xopis e os torna parecidos com um bando de pinguins em cima de geleira na Antártida. Pode reparar. Quando a moda oncinha passar, a gente vai sentir um grande vazio no coração de tanto que estamos acostumados a ver da criancinha no carrinho de bebe a vovozinha da Taubaté, todas vestindo oncinha. A meses atrás era a calça listada que fazia gorda parecer bem mais gorda. Agora que até os pagodeiros e jogadores de futebol aderiram ao Metrossexual, vem uma biba não sei o que não sei o que lá e lança outra moda. Espia. Agora o chic é ser lumbersexual, disque. Lumbersexual é igual a Metrossexual, só que o contrário: enquanto os “Metros” são super vaidosos e procuram uma imagem impecável, isenta de pelos, extremamente alinhada e simétrica, os “Lamber” são mais casuais, largados e naturais, adotando cabelos compridos e bagunçados, barbas por fazer e pelos -

Baranga é baranga

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Estamos adentrando 2015 na Marquês de Sapucaí e a esculhambação continua deslavada. Espia isso. A Miriam Leitão, aquele oceano de belezura, chamou a Dilma de baranga deselegante por causa do modelito de cor nude usado na posse presidencial. Eu sequer sabia que tinha essa cor. Baitola arquiteto e arrumador de casa alheia vive mudando o nome das coisas e das cores e a gente que não dá o rabiocó que tem que se virar nos trinta para não falar merda em conversa de bar. A formosa Miriam Leitão pela manhã no Mau Dia Brasil é a cara do programa. Toca terror no povo brasileiro dizendo que o Brasil dos Petralhas é o Haiti e que só vai melhorar quando os colegas dela do PSDB voltarem. A peruca dela pela manhã é um colosso. Que a Dilma é baranga isso está posto, apesar de ser uma senhora de 64 anos e não ter mais a obrigação de ser gata. Já a Miriam Leitão é feia de nascença mesmo. Nunca deu um caldo. O ano começando e a gente tendo que conviver com um comentário desses. Ver a Rede Globo