O fim do carnaval e o marasmo da quaresma são responsáveis pela falta do que fazer


O fim do carnaval marca o fim da vadiagem aqui pelos trópicos. Como católicos que somos, automaticamente entramos no período da quaresma, quarenta dias que deveriam ser de marasmo total, de penitencia e auto reflexão. Como cabeça vazia é morada do diabo e falta de vento é calmaria e nunca levou barco pra frente, esse período associado a nossa tradicional “lezeira baré”, faz acontecer surtos psicóticos de toda ordem.
Por pura falta do que fazer vou escrever sobre fobias. Desde a fobia da hora que é a heterofobia, aquela que só entra no play quem queima a rosca, a baréfobia, aquela que só entra no play quem não for daqui, essa geralmente praticada por neguinho que vem de fora e quando arrumam boquinha por aqui só empregam os neguinhos que vem de fora.
As classificações das fobias, dependendo do tempo que a quaresma leve e o ócio desse tempo é quem vai dizer o tamanho da lista.
A casa aceita sugestões.

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