Alô, alô Realengo...aquele abraço!
Tem coisa que não tem nome. São poucas as coisas no mundo visível que não tem nome. No mundo invisível quase tudo não tem nome. A força maior chamamos de Deus, Alá, Krishna, Tupã, etc.
O que esse maluco esquizofrênico de merda fez em Realengo, matar varias crianças inocentes e indefesas, não tem nome. É o que apavora a gente. Não conseguir dar nome a alguma coisa. É o que angustia o ser humano. O inominável. Por isso essa atração por Deus. Porque é a única palavra que encerra o indescritível.
Mas prefiro pensar o Rio e Realengo como o poeta Gilberto Gil pensa.
O Rio de Janeiro continua lindo
O Rio de Janeiro continua sendo.
O Rio de Janeiro fevereiro e março.
Alô, alô Realengo...aquele abraço!
Meu caminho pelo mundo, eu mesmo traço.
E agora com mais lucidez sobre a coisa, aquele pobre diabo deveria ter sido tratado da esquizofrenia antes que levasse almas de crianças antes da hora. Embora tenha quem acredite no fatalismo das horas.
Vai demorar pra gente dar nome a isso!
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