A estranha rapidez do juiz, do IPAAM e do Eduardo Braga para a construção do Porto das Lajes

Nós todos sabemos o quanto custa arrancar dos órgãos competentes uma licença para qualquer coisa.
E quanto tempo leva para um juiz dar uma sentença mesmo as mais simples.
O juiz Dimis da Costa Braga não é da dinastia Braga ao qual pertencem o Eduardo Braga, o Robério Braga e a Ana Maria Braga, mas parece que é colega deles.
O presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida disse que "O que nos causa estranhamento é a coincidência entre a rapidez com que foi concedida a licença ambiental ao porto das Lajes e no seguinte o juiz anular o tombamento”.
E no dia seguinte as ações do porto estarem na bolsa de valores de São Paulo, prontinhas para venda.
Isso que é uma cadeia the flash.
Isso que é um esforço coletivo concentrado.
Quando a grana rola solta é assim.
De acordo com o presidente do Iphan, casos de bens que são destombados são raros, mas ocorreram. "Isso aconteceu sempre em épocas de ditadura militar. Posso dar como exemplo a Igreja de São Pedro, no Rio de Janeiro, e um forte em Recife (PE), que foi demolido“, disse.
Questionado sobre o Porto das Lajes, Eduardo Braga, o Avatar das Selvas, afirmou que "não é contra nem a favor". "Sou a favor de um porto em Manaus. Se ele deve ser construído no encontro das águas, é outra discussão. Por mim seria construído num local distante, sem qualquer tipo de polêmica. Se ele deve ser construído nesta área, isto é uma discussão sociológica, política, econômica. E toda a sociedade deve participar dela", afirmou.
Indagado sobre o fato de que somente a presidenta da República, Dilma Roussef, ter competência para desfazer o tombamento, ele disse que "a União pode recorrer, mas que todo ato do Executivo pode ser revisto no judiciário".
Ou seja, ele não é contra nem a favor, muito pelo contrário.
Mas quem manda no IPAAM é ele.
E a rapidez the flashiana do órgão é de causar espanto.
Esse Avatar das Selvas é realmente um cínico.
E ainda quer posar de defensor da Amazônia.
Pode?!