Lobão vai para a Rede Globo e João Gordo vira evangélico


Um dos reflexos da Geração Y é a despolitização e ausência de ideologia, principalmente depois da falência de alguns governos de esquerda europeus que pura e simplesmente aplicaram o receituário conservador.
Pode-se dizer que essa geração sequer é anarquista.
Dá pra dizer que é um bando de preguiçoso narcísico de merda.
E se acham e não se acham.
Um dos ícones da geração roqueira dos anos 80 pré Geração Y que desembarcou nos cabos de fibra ótica depois de velhos e vencidos pelo sistema foi o João Gordo dos Ratos do Porão e o invejoso e incompetente Lobão.
Hoje abro os canais da internet e me deparo com uma matéria afirmando que João Gordo virou cantor evangélico depois de passar a vida sentando o cacete nessa gente reacionária.
Já o Lobão percebeu que se lhe falta talento para o rock e sobra para fazer polemica fofoqueira, descobriu que para ter sucesso basta falar mal do Lula que as portas da Rede Globo se abrem.
É tiro e queda.
Antigamente no início do PROJAC bastava dar dois dedos de toba em um sofá da Rede Globo para pegar um papel em novela ou aparecer nos seus programas.
Hoje parece que o toba não tem tanto valor assim, tem que ter ódio do Lula e arruma emprego.
E se conseguir escrever um livro destilando essa ódio, melhor ainda.
Sai dando pinta de intelectual e tudo.
Quer ver espia!

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