O melhor do amor é a conchinha


Viver com alguém que se ama é muito bacana.
O sexo com amor, o sexo selvagem, as brigas, as tensões, os papos, as idiossincrasias, as banalidades, tudo isso fazem parte do caldeirão chamado amor a dois.
Porem o melhor instante impagável do amor a dois, aquele de compartilhar a mesma cama todo dia, esquema casamento, é o momento conchinha.
Aquela hora da manhã em que a gente acorda e fica na maior preguiça e sente o cheiro dormido da mulher amada ao lado, vira e monta a conchinha.
Ela ronrona e arma com você uma concha a dois.
Nem precisa falar nada.
Basta fazer hum hum.
Ali o mundo poderia acabar.
Poderia parar.
Poderia se extinguir.
Que estaria tudo certo.
Mas esse instante dura no máximo uns 10 minutos, até a mente começar a trabalhar de vez e lembrar das contas do mês, do cotidiano esperando e das brigas da noite passada.
Dá o ultimo beijinho na nuca do amorzinho e levanta que o dia é longo e papagaio que acompanha joão de barro se atrapalha e vira ajudante de pedreiro.

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