Morre fundador da Apple, não foi Jesus


Os jornais estão tratando a morte do Steve Jobs como se fosse a morte de um John Lenon, de um Jesus, de um Buda, de um Bunda ou algo mais.
O cara criou na carona de varias pessoas estudiosas uma empresa que desenvolveu softwares muito bem pagos e caros.
A geração Y existiria com ou sem ele.
Jobs, que morreu aos 56 anos vítima de um câncer pancreático, revolucionou a maneira como os usuários navegam na Internet ao lhes dar o iPod, o iPhone e o iPad. Ele havia deixado em agosto o comando da empresa, a maior do mundo no setor de tecnologia.
Mas cobrava muito caro por isso.
Ele não era nem de longe um deus, um gênio ou santo.
Espia isso.
"Na minha cabeça, não existe diferença entre ele e Pasteur", disse Chitra Abdolzadeh, que trabalha no setor da saúde em Cupertino, numa referência ao ilustre químico francês.
Ben Chess, de 29 anos, engenheiro em uma empresa de Internet e ex-estagiário da Apple, viajou depois do expediente de trabalho de San Francisco até o QG da Apple para deixar um ramo de flores. "É a coisa certa a fazer", disse.
Os "geeks" chineses pareciam especialmente comovidos. "Vim aqui ver como eles vão operar no primeiro dia depois de perderem Steve Jobs", afirmou Jin Yi, de 27 anos, na maior loja da Apple na China, em Xangai, que abriu no mês passado.
"É uma pena o dia de hoje. Ele criou todos esses aparelhos que alteraram as percepções das pessoas sobre as máquinas. Mas não conseguiu testemunhar o último passo, pelo qual, por meio dos seus equipamentos, as vidas das pessoas poderão ser efetivamente unidas a essas máquinas."
Bom.
Tem gente que acha que a vida começa e acaba no Facebook.
Ado, ado, ado, cada um no seu quadrado.

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