O estranho desinteresse do Movimento Contra Corrupção pelo corruptor


Para existir a figura do corrupto, tem que existir o corruptor.
A estranheza desses movimentos contra a “corrupção” é que eles surgem sempre passando a régua nas instituições que sustentam a democracia.
Sempre generalizando.
Tipo, “todo político é ladrão”.
O Paulo Maluf usa esse discurso genérico quando cinicamente diz que ele rouba, mas todo mundo rouba.
O golpe militar de 1964 usou esse mote contra o que eles chamaram de “corrupção ou subversão”.
A Rede Globo estava lá apoiando.
Como agora também está no front do Movimento Contra a Corrupção.
Mas aceita a grana do corruptor.
O dinheiro da Rede Globo é da mesma fonte que corrompe o poder publico no Brasil.
Por isso esse estranho desinteresse pela figura do corruptor.
Por isso esses movimentos tem pouca adesão.
Eles tem finalidade politica ideológica.
O Daniel Dantas amigo do FHC trazido de Harvard para comandar a privatização das telefônicas foi quem criou o esquema chamado de mensalão.
Estourou no governo Lula, mas a origem dele a imprensa não tem interesse em veicular.
A Rede Globo vive falando de mensalão, mas estranhamente não fala o nome do Daniel Dantas, o pagador do esquema.
Vai ver é porque ele é dono das empresas que bancam e patrocinam a Rede Globo.
As forças que estão por trás desse Movimento Contra a Corrupção são as mesmas que estiveram por trás do golpe de 64.
É a elite paulista do Movimento Cansei, os oligarcas do DEM, os tucanos de Higienópolis, a Rede Globo e a chamada grande imprensa.
Tem que ter um movimento contra a corrupção na imprensa também.
Ai eu vou.

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