Crianças, protestos e alienações

O Facebook é uma benção, como diria uma amiga evangélica cínica, ex-beberrona, ex-drogada e algo mais, se visse um bagulho desses.
Facebook é cultura e também é o fim dela.
Viajando pelas paredes escuras e sombrias do Facebook vi duas postagens sobre o mesmo tema: A participação de crianças em manifestações.
As duas postagens acusavam os manifestantes de se esconderem ou usarem crianças para atingir seus objetivos ou sensibilizar seus alvos.
Uma na Barelândia e a outra em Paris.
Na de Paris, o universitário parisiense Rémi Guagua conseguiu uma legião de fãs nas redes sociais ao postar uma foto dando cotoco para os manifestantes, que ele tirou de cima do Arco do Triunfo. Com ela, Rémi faz uma dura crítica à passeata que aconteceu no último domingo, nas ruas da capital francesa. Ele pontua principalmente o absurdo desses pais de família colocarem crianças de 4 ou 5 anos com cartazes contra a homoafetividade.
Na da Barelândia, simpatizantes do prefeito Artur Virgílio estavam indignados porque em varias passeatas de protestos contra o aumento abusivo do busão haviam estudantes menores de idade na companhia dos professores das escolas.
Estudantes são os mais afetados com esse aumentos abusivos, independente de ser maior ou menor de idade.
As crianças francesas jamais serão afetadas se duas bibas resolverem casar.
Se forem adotadas por duas bibas a vida promete ser mais divertida, esse é o risco.
Embora casamento seja uma instituição falida e só biba querendo dar pinta queira casar.
Que nem maconheiro noviço que fuma na frente de todo mundo só para dar pinta ou meninas emo se beijando no shopping só para dizer que pode e zoar com a cara dos caretas.
Criança fazer manifestação é bem melhor que virar retardado jogando vídeo game de guerra, como eu.
Uma coisa é criança lutar contra um aumento abusivo do busão que afeta diretamente suas vidas, outra é ser usada por homofóbicos reacionários de direita que se chocam de frente contra os direitos civis e os avanços da democracia conquistados a duras penas por homens de bem.
Dando ou não o toba, querendo ou não casar.

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