A Ponte do Bilhão está mais para sumidouro


As cifras da Ponte Rio Negro, chamada pela patuleia invejosa de Ponte do Bilhão, está mais para sumidouro do que para ponte.
Tudo no Amazonas, o maior estado da união e mais rico em biodiversidade e muito provavelmente em minérios também, é superdimensionado.
No Amazonas a Síndrome do Pau Grande do meu é maior que o teu atinge todos os níveis da sociedade.
No mundo ambiental dos ambientalistas criados em cativeiro só se fala em cifras acima de bilhão e tal. É um bilhão e meio de REED para peido de índio ensacado, dois trilhões de hectares para reserva dos índios Cutuca Nós Dois, dois bilhões do Bolsa Não Mexe Que Depois Nós Craw e por ai vai.
Menos que isso é troco.
Por isso esse desembarque aloprado nas fileiras ambientalistas.
Na barca da alegria ambientalista estão neoliberais entreguistas decaídos do tucanismo paulista, a direita conservadora e latifundiária, esquerdistas que não vivem sem bandeira mas que adoram carrinhos, jatos, ar condicionado e laptop, os pequenos escoteiros ambientalistas criados em cativeiro e as bibas que tem namorado gringo.
Por isso o pensamento “Pega esses dois bilhão e constrói uma pontezinha pros trouxas”.
A Ponte do Bilhão desovou dos nossos bolsos R$ 67 milhões para o sistema de proteção dos pilares. Desse valor, a empresa Erin Estaleiros Rio Negro, responsável pelo trabalho, já recebeu, aproximadamente, R$ 60 milhões.
Apenas quatro das 12 defensas foram instaladas até agora. O prazo inicial para concluir o sistema de proteção da ponte foi de 240 dias (oito meses). Depois, foi esticado em mais 140 dias. Com esse aditivo de dias, a obra que seria realizada em oito meses só deverá ficar pronta um ano depois.
Bom.
Pelo tamanho das cifras astronômicas, já deu para todo mundo comer o seu.
O problema é que come, cansa, e não trabalha mais.
E o Amazonas não tem judiciário, não tem Ministério Publico.
E nem em fila a cultura baré reclama.
Como diz o caboco do alto da popa da sua canoa, eta povo carneiro que nem enrabado berra.

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