No hospital a morte é no tu tu ru bi tê tê
Ontem fui ajudar um amigo que teve um principio de ataque cardíaco e precisou ser levado ao Hospital 28 de Agosto.
Ele entrou em uma sala de reanimação, pois chegou lá apagado.
O hospital parece ótimo. Já vi bem piores.
Mas é só aparência.
As pessoas trabalham sem condições de trabalhar.
Metade para cima do hospital tem leitos, mas não tem médicos, equipamentos e o escambau.
É um hospital fake.
Que nem a Ponte do Bilhão.
Enquanto esperava meu amigo se recuperar, pois ele foi bem atendido pela equipe que se esforça trabalhando no limite, vi dois óbitos.
Duas senhoras morreram na Sala de Reanimação.
Elas não se animaram.
Todas duas aparentemente de problemas do coração.
Vi a família reclamar que a senhora morreu pela demora do atendimento no hospital por ela estar quieta, não ter feito escândalo e as filhas que estavam acompanhando também não fizeram barraco, nada.
Talvez pela ignorância de nunca ter visto os sintomas de um ataque cardíaco silencioso.
A impressão que eu fiquei é que a morte age aleatoriamente em hospitais como o 28 de Agosto.
Ela toca no random.
Com a morte o lance é no tu tu ru bi tê tê.
Lembra aquela brincadeira de criança para escolher quem ia se ferrar?
Pois é.
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