A incrível saga do descascador de tucumã
Ainda não inventaram essa ferramenta.
Tem descascador de tudo.
De cebola, de batata, de cenoura, até de uva tem.
Mas não tem descascador de tucumã.
E o tucumã é a fruta mais consumida nas paragens barés.
O café da manhã caboquinho é a base de tucumã.
Pela falta da ferramenta que descasque tucumã, existe a profissão descascador de tucumã.
Tem uma lenda baré que um cacique politico formado na ISAEB (Instituto Superior dos Amigos do Erário Baré) criado pelo ilustre Boto Tucuxi, adora jogar dominó cercado por homens por todos os lados e comer tucumã enquanto joga.
Diz a lenda que um pequeno rapaz foi se especializando em descascar tucumã para esse cacique politico que mandava no Amazonas.
Esse rapaz cresceu no bando e foi ganhando força de tanto que descascou tucumã.
Até que um belo dia ele teve força suficiente e tomou o poder do cacique.
Nas tribos politicas barés isso é bem comum.
Os velhos são passados para trás sem cerimonia.
Virou governador, depois senador e agora é o Avatar das Selvas, grande defensor da Amazônia verde... de dólar.
Hoje esse ex pequeno rapaz é líder do governo no senado e almeja voos mais altos.
Se a Rede Globo deixar, já que ele é líder de um governo que a Rede Globo detesta.
Esse pequeno descascador de tucumã tem muito rabo preso que a Rede Globo vai puxar na hora certa.
E isso pode estremecer até a Ponte do Bilhão.
Essa lenda ainda não acabou.
Ela ainda vai estar no horário nobre, no Jornal Nacional passando pela corrupta revista Veja.
Essa lenda vai longe.
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