Minha Rosa me faz viajar
O mundo poderia me atravessar que eu nem me mexeria.
Atravessei pântanos e florestas abissais e ainda tenho uma penca de mundo para ver.
Mas ficar sentado em cima da minha preguiça é o que mais amo fazer.
Só o meu amor me arranca dessa madorra que amo.
Desse letárgico banzeiro caboquinho que vivo atolado por opção e preguiça.
Com ela eu vou até o fim dos tempos.
Resmungando, mas vou.
Depois passa e eu caio no samba que não sou besta.
Difícil é decolar, depois que sai do chão, mano véio, tem nem hora para aterrissar.
Rosa vai na frente e eu vou atrás.
Pianinho e morto de contente.
É noix depois do por do sol de novo.
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