A insustentável leseira do ser


O bom da vida é ser livre, leve e solto.
Fazer da vida uma razoável forma de ir em frente sem ver sempre o lado negro do buraco.
Apesar de todo o fascínio e vertigem que o buraco causa na gente.
Ser a seta voando durante o percurso sentindo a brisa de uma manhã ensolarada batendo na cara é bem melhor que atingir a mosca do alvo.
Ôh coisa chata é o alvo.
A única coisa que salva a gente que é barezinho é a nossa louvável leseira baré.
E também é a nossa maldição, pois graças a ela que um bando de urubus aproveitadores se reelegem anos a fio controlando nossos destinos e transformando o Amazonas em uma imensa favela.
Mas não é dessa gente podre que quero falar.
Logo hoje que estamos em um dia raro de conjunção Sol / Vênus.
Uma conjunção rara porque Vênus passa diante do sol durante o dia, ou seja, Vênus passa entre nosso planeta Terra azulzinho e o Sol.
Ele vai ficar visível durante o dia enquanto passa pela imensa bola de fogo.
Ele vai parecer aquele sinal no rosto da Marilyn Monroe.
Essa conjunção é excelente para o amor, romance, paz com os outros, harmonia entre os seres e para a prática secular da leseira baré.
Portanto alegrai-vos, barezinhos, hoje a gente pode ser nós mesmos que ninguém tem porra nenhuma a ver com isso.
Mas vê se não arruma um cacho só por arrumar por causa da leseira do Dia dos Namorados.
Periga virar cacho podre.
No mais é noix, parente, que atrás vem gente!

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