A patrulha da vida privada no Facebook
O "The New York Times" deu uma reportagem que revela o custo de se comportar como um idiota na internet.
Empresas estão ganhando dinheiro bisbilhotando a vida alheia a titulo de pesquisas em todas as redes sociais possíveis para ajudar na contratação de funcionários ou de serviços.
Captam até frases colocadas no varejão do Facebook.
Essas pesquisas acabam indo parar nas mãos das empresas interessadas em contratar essa ou aquela pessoa investigada.
Uma fotografia em uma festa, uma frase dita em tom de sacanagem depois de beber umas biritas ou fumar um baseado em uma festa, tudo isso pode servir de munição contra suas pretensões profissionais.
As redes sociais são muito novas e as pessoas não estão preparadas para serem investigadas dessa forma agressiva.
A utilização que essas empresas fazem com as informações obtidas no Facebook é que são idiotas.
Não as pessoas que estão sendo espontâneas e sendo elas mesmas quando postam suas alegrias ou suas dores no Facebook.
Essa utilização deveria até ser crime.
Empresa que usa esse critério é que deve ser observada.
Não o ser humano comum.
O fato é que o que se faz na rede social está virando critério de contratação e até chance de prosperar num emprego, mas as pessoas parecem nem se importar.
E não devem mesmo.
Embora não seja exemplo para ninguém, a minha vida e a profissional é tudo junto e misturado.
Tudo que faço, escrevo e penso sou eu comigo mesmo.
Não existe esquizofrenias entre o eu comigo mesmo e o eu profissional.
Eu perco muita coisa com isso.
Mas o que ganho é impagável.
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