Ambientalistas eufóricos estão acabando com o Monte Roraima


Virou moda no Brasil para quem é ambientalista cult visitar o Monte Roraima, fazer fotinha e mandar para o Facebook para os amigos ambientalistas verem.
Virou até clichê.
Você já foi no Monte Roraima?
Se a pessoa disser não.
Ela é outsiders.
Ela não é fofa.
Ela não é root de verdade.
Não passou no vestibular do Ambientalismo Criado em Cativeiro.
Localizado em uma das regiões mais isoladas do planeta, na fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana, o Monte Roraima é lar de espécies únicas da fauna e da flora da América do Sul.
Inspiração para livros como "O mundo perdido", de Sir Arthur Conan Doyle, e filmes Brincando Nos Campos do Senhor, do Hector Babenco, esta enorme mesa de pedra conhecida como tepui, "montanha" ou "casa dos deuses" no dialeto dos índios pémon, que habitam a região, de mais de 2,7 mil metros de altura na Amazônia atrai cada vez mais turistas de diversas partes do mundo.
Mas o aumento no número de visitantes, associado ao histórico descaso das autoridades dos países que dividem o território da montanha e antigas práticas danosas ao meio ambiente ainda usada pelos habitantes da região, está começando a causar problemas no paraíso.
Outro impacto é a visita constante da horda de ambientalistas em busca do titulo “Eu Já Fui No Monte Roraima”.
Todo mundo que vai lá e causa impacto, acha que é o outro que está causando.
Deveriam fechar o Monte Roraima para visitação até ele se recuperar.
Quer ver o mundo do alto?
Sobe em tucumanzeiro, oras.

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