Nem a Marcha da Liberdade nem o casamento gay


Estamos vivendo um tempo bicudo.
A Europa está flertando pesadamente com a direita, se fechando para o resto do mundo por medo da recessão econômica.
Um idiota da extrema direita assassina covardemente 84 pessoas por se dizer um cruzado cristão anti mulçumano.
Isso na pacifica e moderna Noruega.
O Serra nas eleições para o Brasil se agarrou no discurso anti aborto, anti casamento gay, nas saias do vaticano e acusou veementemente o povo boliviano de ser a causa da cracolandia em São Paulo.
E quase ganha à eleição agarrado a esse discurso fascista.
Com votos dos “verdes” marinistas que se acham modernos.
A Marcha da Maconha e a Marcha da Liberdade só saem para isso.
Para a festa.
Só fumar maconha numa passeata não é ser livre.
As marchas não se metem em nenhuma outra discussão, não se manifestam em outras lutas que tenham a ver com liberdades civis.
Tipo esquerda festiva.
O governo só tem se preocupado com números, economia e desenvolvimento.
Justificado por 500 anos de atraso colonial do Brasil.
A sociedade civil tem que organizar a qualidade dos seus debates.
O surpeendente é que os gays quando lutam por democracia e liberdade estão paradoxalmente agarrados em bandeiras que representam o que a sociedade tem de mais conservador.
O casamento e as forças armadas.
Gay luta para casar e servir o exército.
E mais nada.
O debate gay para nisso.
Não se faz mais gay como antigamente.

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