Praga bovina não pega


Cada qual com seu cada qual.
Cú, time e dilema cada um tem o seu.
Quem não gosta de boi odeia.
Quem gosta deve estar em Parintins em plena histeria bovina.
Vestido de azul ou vermelho.
Se acabando embaixo do sol maaara de 50 graus na sombra.
Dançando e cantando a pleno pulmões “êhh boi êhh boi é boi bumbá”.
E o sol maaara.
Lá pelas duas da tarde quando a fome e a sede começam a bater juntinhas é que o caboco se lembra que é humano.
É quando ele se dirige a uma bodega e pede água.
Cabô, a resposta do entediado taberneiro com olhar sádico.
E completa, “só tem cerveja e cachaça, serve?”.
Ai você pede uma cerveja porque é melhor.
E pergunta “tem o que comer”.
O taberneiro mais entediado ainda e mais sádico que nunca “tem mais cabô.. mas vai chegar”.
Ai é melhor cair no samba... opa...no boi.
E rezar que tenha água ao menos para tomar banho no barco onde você armou sua redinha de macaco.
A volta de barco que é uma delicia.
Sem água que preste, sem comida, sem perdão, liso e o boi do coração perdeu.
E o cozinheiro biba do barco, desocupado, cantando a musica do boi dele que ganhou.
E você na sua redinha de macaco cheirando peido de um monte de cachaceiros de ressaca enfurnados nas suas redinhas de macaco.
Isso se você não for “colega” das autoridades que vão pro boi de jatinho com nosso dinheirinho.

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