Daime paciência
A ayahuasca é uma bebida sacramental que tem vários nomes e é mais conhecida como Santo Daime.
As vezes na vida a gente fica andando atrás do próprio rabo feito um cachorro otário, querendo resposta para tudo, querendo desencantar os encantos e desnudar o que existe atrás da porta verde.
E nessas de bancar o perdido sai por ai atrás de coisas que abram o plexo do mistério insondável da existência, esquema de onde eu vim, o que eu sou e para onde eu vou.
Coisa pouca e banal.
Em uma dessas barcas meio que furadas, fui a uma sessão na União do Vegetal porque meus pais também curtem andar atrás do próprio rabo.
Ao chegar no centro espirita onde funciona a sessão de beberagem encontro um velho amigo de longas datas a quem tenho grande consideração.
Meu grande amigo Palhaço Bicudo, um verdadeiro artista com toda a concepção da palavra, um artista circense da melhor safra.
Trocamos algumas palavras antes de começar a sessão que é basicamente beber meio copo americano de Daime, sentar e esperar bater a porra.
Enquanto isso ficamos ouvindo musiquinha sem noção esquema “Laranjeira, Laranjinha, laranjeira, laranjal e tals...”.
Lá pelos quinze minutos depois, senti começar a bater a onda e meu cérebro se descolou de mim.
Fez poinc e eu me vi navegando sozinho pela escuridão estelar do cosmos. A isso chamam de deslocamento da abertura do plexo não sei o que não sei o que lá.
Imerso nesse delírio comecei a ouvir vozes que não eram da viagem, eram de pessoas que tem a função de ajudar os noviços a não pirar durante a sessão.
Quando abri o olho que me resta, vi o Sergio Bicudo sentado no meio do terreiro passando mal, com ânsia de vomito ao que os devotos chamam de depuração de limpeza.
Naquela situação se encontrava o caro amigo Sergio cercado por velhinhas cuidadosas, minha mãe inclusive.
No esforço de vomitar o que não tinha mais no buxo o caro amigo Sergio fez tanta força forçando o baixo tablet que deu-lhe uma senhora de uma cagada nas calças diante de todos.
Isso em enorme quantidade.
Empestou o ar do ambiente todo.
Cabô o astral do plexo aberto da consciência desdobrada.
Não ficou uma senhora para dar apoio moral.
Só o Sergio todo cagado ali parado no meio do terreiro.
Que situação!
As vezes na vida a gente fica andando atrás do próprio rabo feito um cachorro otário, querendo resposta para tudo, querendo desencantar os encantos e desnudar o que existe atrás da porta verde.
E nessas de bancar o perdido sai por ai atrás de coisas que abram o plexo do mistério insondável da existência, esquema de onde eu vim, o que eu sou e para onde eu vou.
Coisa pouca e banal.
Em uma dessas barcas meio que furadas, fui a uma sessão na União do Vegetal porque meus pais também curtem andar atrás do próprio rabo.
Ao chegar no centro espirita onde funciona a sessão de beberagem encontro um velho amigo de longas datas a quem tenho grande consideração.
Meu grande amigo Palhaço Bicudo, um verdadeiro artista com toda a concepção da palavra, um artista circense da melhor safra.
Trocamos algumas palavras antes de começar a sessão que é basicamente beber meio copo americano de Daime, sentar e esperar bater a porra.
Enquanto isso ficamos ouvindo musiquinha sem noção esquema “Laranjeira, Laranjinha, laranjeira, laranjal e tals...”.
Lá pelos quinze minutos depois, senti começar a bater a onda e meu cérebro se descolou de mim.
Fez poinc e eu me vi navegando sozinho pela escuridão estelar do cosmos. A isso chamam de deslocamento da abertura do plexo não sei o que não sei o que lá.
Imerso nesse delírio comecei a ouvir vozes que não eram da viagem, eram de pessoas que tem a função de ajudar os noviços a não pirar durante a sessão.
Quando abri o olho que me resta, vi o Sergio Bicudo sentado no meio do terreiro passando mal, com ânsia de vomito ao que os devotos chamam de depuração de limpeza.
Naquela situação se encontrava o caro amigo Sergio cercado por velhinhas cuidadosas, minha mãe inclusive.
No esforço de vomitar o que não tinha mais no buxo o caro amigo Sergio fez tanta força forçando o baixo tablet que deu-lhe uma senhora de uma cagada nas calças diante de todos.
Isso em enorme quantidade.
Empestou o ar do ambiente todo.
Cabô o astral do plexo aberto da consciência desdobrada.
Não ficou uma senhora para dar apoio moral.
Só o Sergio todo cagado ali parado no meio do terreiro.
Que situação!
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