O processo de tucanização do Emo Sapíens
Raimundo nasceu às margens do Rio Jaú no Amazonas, filho de caboclos descendentes de índios da Amazônia.
Aos 10 anos de idade seus pais foram obrigados a abandonar a região, pois ela havia se transformado em reserva ambiental e a ONG que administra a área proibiu a entrada dos regatões, barcos regionais que fazem o comercio pelos rios, levando insumos básicos a sobrevivência dos caboclos já integrados ao modo de vida branco.
Quando a sua família chegou à Manaus, foram jogados na indigência, pois não eram nem índios e nem brancos, e a vida dura em uma cidade grande os levou a morar nas ruas.
Seu pai em pouco tempo estava roubando e traficando enquanto sua mãe se prostituía.
Quanto ao Raimundo, passava seus dias andando pelo centro da cidade cheirando cola com um bando de meninos de rua.
Aos 13 anos encontrou um padre que trabalha com resgate de indigentes, e tem preferência por meninos adolescentes. Na condição de protegido do padre, ele começou a ter experiências homossexuais em troca de comida e abrigo. Ao mesmo tempo ele começou a receber desse padre uma educação erudita, sendo iniciado no estudo da filosofia. Começou e ler Kafka, Baudelaire, Rimbaud, Fernando Pessoa, etc., e ao perceber que todos eram bibas, começou a achar normal ser biba também. Nessa ideia o padre deu uma ajudinha amiga.
Dentro desse universo ele foi crescendo e seu dilema aumentando por se sentir deslocado nesse mundo estranho.
Vivia numa cidade que nem era brejo nem metrópole, ele já não era mais índio e muito menos branco e o pior dilema, havia sido empurrado para a homossexualidade por circunstancias da vida, mas tinha sonhos eróticos com garotas, ou seja, ele era um hetero que forçadamente virou biba.
Com o passar dos anos, essa angustia foi aumentando, transformando Raymond, ele até mudara o nome, em uma pessoa taciturna e introvertida, com serias tendências suicidas.
Em uma de suas tentativas de suicídio fracassadas, ele ficou resolvido a dar cabo da própria vida em grande estilo.
Decidiu fazer o haraquiri baiano pulando da passarela em frente ao maior shopping da cidade. O haraquiri baiano é uma adaptação do ritual suicida japonês, consiste basicamente na pessoa pular de uma certa altura, nu, meter dois dedos no toba e rasgar.
Dizem que é tiro e queda.
Quando Ray se preparava para pular, ia passando a Gay Parade Baré, evento anual que reúne o maior numero de bibas indígenas do planeta.
Ele resolve adiar o suicídio e cair na gandaia.
Foi quando conheceu uma bichinha paulista sociólogo da USP que o convidou para dar um rolé por Sampa.
Raymond foi de mala e cuia.
Para se enturmar e por hábito, continuou dando três dedos de cu todo dia, para poder se inserir na vida moderna da cidade grande.
Com o tempo passou a se identificar com os emos, pois tinham o mesmo perfil que ele, deprimidos, liam os mesmos autores, andavam em bandos e gostavam de queimar a rosca para sobreviver ao mundo cão.
Assim nasce o Emo Sapiens, o emo pan amazônico transmutado para a metrópole que o suga cotidianamente.
Por causa disso ele volta de São Paulo para a Barelândia e como todo baré que vai para Sampa, acaba virando tucano porque na Vila Madalena todo mundo é.
Para se manter ocupado resolve virar artista plástico, arrumar uma boquinha no governo e falar mal do PT porque a elite da Barelândia quer ser da elite paulista e para isso tem que ser tucano.
Toda a classe artística baré que apoiou o Artur torce para que o Emo Sapiens seja o novo Arqui-Secretário de Corte e Costura e Turismo da administração tucana baré.
Disque vai ser um bafon!
Aos 10 anos de idade seus pais foram obrigados a abandonar a região, pois ela havia se transformado em reserva ambiental e a ONG que administra a área proibiu a entrada dos regatões, barcos regionais que fazem o comercio pelos rios, levando insumos básicos a sobrevivência dos caboclos já integrados ao modo de vida branco.
Quando a sua família chegou à Manaus, foram jogados na indigência, pois não eram nem índios e nem brancos, e a vida dura em uma cidade grande os levou a morar nas ruas.
Seu pai em pouco tempo estava roubando e traficando enquanto sua mãe se prostituía.
Quanto ao Raimundo, passava seus dias andando pelo centro da cidade cheirando cola com um bando de meninos de rua.
Aos 13 anos encontrou um padre que trabalha com resgate de indigentes, e tem preferência por meninos adolescentes. Na condição de protegido do padre, ele começou a ter experiências homossexuais em troca de comida e abrigo. Ao mesmo tempo ele começou a receber desse padre uma educação erudita, sendo iniciado no estudo da filosofia. Começou e ler Kafka, Baudelaire, Rimbaud, Fernando Pessoa, etc., e ao perceber que todos eram bibas, começou a achar normal ser biba também. Nessa ideia o padre deu uma ajudinha amiga.
Dentro desse universo ele foi crescendo e seu dilema aumentando por se sentir deslocado nesse mundo estranho.
Vivia numa cidade que nem era brejo nem metrópole, ele já não era mais índio e muito menos branco e o pior dilema, havia sido empurrado para a homossexualidade por circunstancias da vida, mas tinha sonhos eróticos com garotas, ou seja, ele era um hetero que forçadamente virou biba.
Com o passar dos anos, essa angustia foi aumentando, transformando Raymond, ele até mudara o nome, em uma pessoa taciturna e introvertida, com serias tendências suicidas.
Em uma de suas tentativas de suicídio fracassadas, ele ficou resolvido a dar cabo da própria vida em grande estilo.
Decidiu fazer o haraquiri baiano pulando da passarela em frente ao maior shopping da cidade. O haraquiri baiano é uma adaptação do ritual suicida japonês, consiste basicamente na pessoa pular de uma certa altura, nu, meter dois dedos no toba e rasgar.
Dizem que é tiro e queda.
Quando Ray se preparava para pular, ia passando a Gay Parade Baré, evento anual que reúne o maior numero de bibas indígenas do planeta.
Ele resolve adiar o suicídio e cair na gandaia.
Foi quando conheceu uma bichinha paulista sociólogo da USP que o convidou para dar um rolé por Sampa.
Raymond foi de mala e cuia.
Para se enturmar e por hábito, continuou dando três dedos de cu todo dia, para poder se inserir na vida moderna da cidade grande.
Com o tempo passou a se identificar com os emos, pois tinham o mesmo perfil que ele, deprimidos, liam os mesmos autores, andavam em bandos e gostavam de queimar a rosca para sobreviver ao mundo cão.
Assim nasce o Emo Sapiens, o emo pan amazônico transmutado para a metrópole que o suga cotidianamente.
Por causa disso ele volta de São Paulo para a Barelândia e como todo baré que vai para Sampa, acaba virando tucano porque na Vila Madalena todo mundo é.
Para se manter ocupado resolve virar artista plástico, arrumar uma boquinha no governo e falar mal do PT porque a elite da Barelândia quer ser da elite paulista e para isso tem que ser tucano.
Toda a classe artística baré que apoiou o Artur torce para que o Emo Sapiens seja o novo Arqui-Secretário de Corte e Costura e Turismo da administração tucana baré.
Disque vai ser um bafon!
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