Hoje é dia do fela da puta do carteiro
Hoje em dia, depois que eu cresci e resolvi deixar de ser mais um com síndrome de Peter Pan e decidi pagar as contas da minha existência inútil e miserável, é que compreendo o ódio que cachorro tem por carteiro.
Até uma década atrás mais ou menos, os carteiros eram vistos com certo romantismo por serem os anjos encarregados de trazer noticias do além.
Apesar de nunca ter recebido uma carta de amor trazida por um carteiro, eu também via carteiro com um olhar romântico.
Hoje quando ele desce a rua de casa dá vontade de soltar o cachorro.
Pena que o Deprê tenha morrido, embora aquele traste não mordesse ninguém.
Depois da invenção da internet, do e-mail, das redes sociais, o carteiro só serve para trazer conta de água, de luz, de telefone, cartão de crédito, maternidade e funerária.
Mas isso não é o pior.
O pior que hoje é o dia do carteiro e automaticamente penso em carta de amor ai percebo que ninguém, inclusive eu, tem escrito nada amoroso.
Só é filha da putice.
Caro amigo navegante, aproveite o dia e escreva uma carta de amor em um estilo parnasiano bem meloso.
Como se você fosse um Cazuza, exagerado.
Morrer de amor não dói.
Principalmente quando é inventado.
Até uma década atrás mais ou menos, os carteiros eram vistos com certo romantismo por serem os anjos encarregados de trazer noticias do além.
Apesar de nunca ter recebido uma carta de amor trazida por um carteiro, eu também via carteiro com um olhar romântico.
Hoje quando ele desce a rua de casa dá vontade de soltar o cachorro.
Pena que o Deprê tenha morrido, embora aquele traste não mordesse ninguém.
Depois da invenção da internet, do e-mail, das redes sociais, o carteiro só serve para trazer conta de água, de luz, de telefone, cartão de crédito, maternidade e funerária.
Mas isso não é o pior.
O pior que hoje é o dia do carteiro e automaticamente penso em carta de amor ai percebo que ninguém, inclusive eu, tem escrito nada amoroso.
Só é filha da putice.
Caro amigo navegante, aproveite o dia e escreva uma carta de amor em um estilo parnasiano bem meloso.
Como se você fosse um Cazuza, exagerado.
Morrer de amor não dói.
Principalmente quando é inventado.
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