A risível xenofobia baré não é piada


Reavivada pelo encosto do “Caboco Justo Verissimo” que baixô no Mau Menino vulgarmente chamado de Amazonino, a xenofobia baré contra os paraenses agora voltou a entrar no hit parade. Todo barezinho que quer ser moderno e politicamente incorreto, de acordo com a moda hoje em dia, moda lançada pelos colunistas anti Lula da Folha de São Paulo, tem que achar paraense sub raça, ladrão, retirante faminto e por ai vai. Esse argumento de sub raça eles usaram durante oito anos do governo Lula, por não ter outro argumento contra ele. Era operário nordestino, retirante, cachaceiro, cabeça chata, etc.
Assim como os paulistas serristas pensam de nordestino, essa cambada de xenófobos barés também pensam de paraenses. “Pobre tem mais é que se fuder”, e geralmente pobre é o outro, o retirante, o flagelado, o estrangeiro. E quando esse mesmo baré vai pra São Paulo é visto dessa forma “Mais Um Cabeça Chata”.
A xenofobia não tem graça, ela não é piada, ela é semente de guerras.
Como diz o poeta roraimense Eliakin Rufino “Nós é tudo índio, é tudo parente!”. Tem gente que esquece disso. Esse ódio contra paraense reavivado pelo honorável Amazonino Mendes é na verdade parte da campanha política dele contra o paraense Eduardo Braga, ou seja, é briga de gang. E como eles todos não tem discurso político a não ser essas canalhices populistas, nós é que pagamos impostos que temos que ouvir absurdos nas televisões, rádios e jornais, que também são deles.
Ou seja, tamos fodidos.

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