SOS Gruta da Periquita Peluda
As agressões ao meio ambiente passaram da fronteira do aceitável pelas antas, capivaras, baleias, índios e caras pálidas.
A Gruta da Periquita Peluda vem sofrendo verdadeiros atos de vandalismo e pressão sobre a sua existência.
Nos idos dos anos sessenta e oitenta do século passado era comum ver em Ipanema pessoas que cultivavam a vontade, ao largo de todo o litoral, uma enorme quantidade de matagal.
Os biquínis não eram tão atochadinhos como é o fio dental de hoje.
Lembro bem da Leila Diniz com seu biquíni de crochê deixando à mostra o matagal pelas beiras.
Talvez a chegada do fio dental no final dos anos oitenta, trouxe consigo a ditadura do extermínio do matagal e impôs a regra do terra arrasada que ordena que ter mato na orla litorânea tornara-se crime hediondo.
Junto com essa moda veio a era da internet e com ela a farta distribuição de filmes pornôs ao alcance de um click e o padrão ator pornô totalmente livre das matas tornou-se o padrão vigente.
Vá você sair com alguém para um passeio erótico e não tiver feito a barba, vai ser ridicularizado ou pior, vai ser visto como alguém sujo e fora de moda.
O legal é ser completamente desmatado ou no máximo ter um bigodinho do Hitler em cima das partes.
A moda é uma coisa implacável e trás benefícios e prejuízos.
A moda da terra arrasada trouxe consigo a infantilização do sexo.
Derrubar as matas faz a pessoa se ver e ver o outro como uma criança pois criança não tem pêlos, portanto no fundo somos todos um pouco pedófilos.
O SOS Gruta da Periquita Peluda tenta derrubar esse paradigma da infantilização do sexo e da ditadura imposta por uma sociedade cada vez mais superficial.
Afinal, Gruta da Periquita Peluda também é gente como a gente e merece um lugar ao sol.
Né não?
A Gruta da Periquita Peluda vem sofrendo verdadeiros atos de vandalismo e pressão sobre a sua existência.
Nos idos dos anos sessenta e oitenta do século passado era comum ver em Ipanema pessoas que cultivavam a vontade, ao largo de todo o litoral, uma enorme quantidade de matagal.
Os biquínis não eram tão atochadinhos como é o fio dental de hoje.
Lembro bem da Leila Diniz com seu biquíni de crochê deixando à mostra o matagal pelas beiras.
Talvez a chegada do fio dental no final dos anos oitenta, trouxe consigo a ditadura do extermínio do matagal e impôs a regra do terra arrasada que ordena que ter mato na orla litorânea tornara-se crime hediondo.
Junto com essa moda veio a era da internet e com ela a farta distribuição de filmes pornôs ao alcance de um click e o padrão ator pornô totalmente livre das matas tornou-se o padrão vigente.
Vá você sair com alguém para um passeio erótico e não tiver feito a barba, vai ser ridicularizado ou pior, vai ser visto como alguém sujo e fora de moda.
O legal é ser completamente desmatado ou no máximo ter um bigodinho do Hitler em cima das partes.
A moda é uma coisa implacável e trás benefícios e prejuízos.
A moda da terra arrasada trouxe consigo a infantilização do sexo.
Derrubar as matas faz a pessoa se ver e ver o outro como uma criança pois criança não tem pêlos, portanto no fundo somos todos um pouco pedófilos.
O SOS Gruta da Periquita Peluda tenta derrubar esse paradigma da infantilização do sexo e da ditadura imposta por uma sociedade cada vez mais superficial.
Afinal, Gruta da Periquita Peluda também é gente como a gente e merece um lugar ao sol.
Né não?
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