Black Bloc espanca namorado por ciúmes
Juvenal é um cara legal.
Nasceu na pacata Itapipoca no norte do Ceará. Com 20 anos de idade se mandou para São Paulo para buscar mais espaço para expandir a sua sexualidade e em busca de trabalho para sobreviver.
Juvenal é um gay assumido desde a tenra idade. Em Itapipoca não havia um cabra macho que não tivesse pastado nos costados do entusiasmado Juvenal.
Em São Paulo descolou um emprego de garçom em um bar nas imediações da Avenida Paulista e de lá ele viu e participou das manifestações de junho que balançaram o Brasil varonil.
Durante as manifestações ele conheceu Adonis, um rapagão alto e forte que invadiu o bar em que Juvenal trabalha fugindo da policia. Adonis é um Black Bloc.
Juvenal pediu para ele tirar a mascara e sentar em uma mesa e disfarçar enquanto a polícia passava. Ele ficou encantado com a beleza de Adonis e Adonis ficou encantado com a proteção e ternura do Juvenal.
Logo marcaram um encontro em um parque da cidade e de mãos dadas rumaram para mais uma manifestação fantasiados de Black Bloc.
Adonis e Juvenal não sabem o que é Black Bloc, nem o que é anarquismo e nunca ouviram falar de Pierre-Joseph Proudhon, um filósofo e político francês, o primeiro a descrever-se como um anarquista , o que levou alguns a chamá-lo de fundador da teoria anarquista moderna.
Para Adonis e Juvenal ser Black Bloc é só uma forma de participar de uma festa enquanto esperam a próxima Parada Gay da Paulista. Esse lance de não sei o que não sei o que lá de fora isso e fora aquilo eles não entendiam muito.
O lance era a adrenalina. Estar dentro do quebra-quebra de orelhão, parada de ônibus, vitrines de lojas e correr da polícia era uma forma de ficar excitado sexualmente para depois transar em algum beco escuro das ruas do centro da cidade.
Essa semana foi o aniversário do Adonis e Juvenal queria fazer um surpresa para ele.
Foi em um tatuador barato do centro de Sampa mandou fazer dois B de Black Bloc imenso, um em cada lado da bunda para homenagear o amado Adonis.
Foram para um hotel barato e Juvenal foi logo tirando a roupa, ficando de quatro e dizendo “Olha o seu presentinho, amor”.
Foi quando levou um chute de coturno de Black Bloc no meio do toba do Adonis que gritava perguntando “Quem é esse tal de Bob?... quem é esse tal de Bob?” e chutava o toba do pobre Juvenal.
Juvenal desmaiou sem saber quem é esse tal de Bob.
Nasceu na pacata Itapipoca no norte do Ceará. Com 20 anos de idade se mandou para São Paulo para buscar mais espaço para expandir a sua sexualidade e em busca de trabalho para sobreviver.
Juvenal é um gay assumido desde a tenra idade. Em Itapipoca não havia um cabra macho que não tivesse pastado nos costados do entusiasmado Juvenal.
Em São Paulo descolou um emprego de garçom em um bar nas imediações da Avenida Paulista e de lá ele viu e participou das manifestações de junho que balançaram o Brasil varonil.
Durante as manifestações ele conheceu Adonis, um rapagão alto e forte que invadiu o bar em que Juvenal trabalha fugindo da policia. Adonis é um Black Bloc.
Juvenal pediu para ele tirar a mascara e sentar em uma mesa e disfarçar enquanto a polícia passava. Ele ficou encantado com a beleza de Adonis e Adonis ficou encantado com a proteção e ternura do Juvenal.
Logo marcaram um encontro em um parque da cidade e de mãos dadas rumaram para mais uma manifestação fantasiados de Black Bloc.
Adonis e Juvenal não sabem o que é Black Bloc, nem o que é anarquismo e nunca ouviram falar de Pierre-Joseph Proudhon, um filósofo e político francês, o primeiro a descrever-se como um anarquista , o que levou alguns a chamá-lo de fundador da teoria anarquista moderna.
Para Adonis e Juvenal ser Black Bloc é só uma forma de participar de uma festa enquanto esperam a próxima Parada Gay da Paulista. Esse lance de não sei o que não sei o que lá de fora isso e fora aquilo eles não entendiam muito.
O lance era a adrenalina. Estar dentro do quebra-quebra de orelhão, parada de ônibus, vitrines de lojas e correr da polícia era uma forma de ficar excitado sexualmente para depois transar em algum beco escuro das ruas do centro da cidade.
Essa semana foi o aniversário do Adonis e Juvenal queria fazer um surpresa para ele.
Foi em um tatuador barato do centro de Sampa mandou fazer dois B de Black Bloc imenso, um em cada lado da bunda para homenagear o amado Adonis.
Foram para um hotel barato e Juvenal foi logo tirando a roupa, ficando de quatro e dizendo “Olha o seu presentinho, amor”.
Foi quando levou um chute de coturno de Black Bloc no meio do toba do Adonis que gritava perguntando “Quem é esse tal de Bob?... quem é esse tal de Bob?” e chutava o toba do pobre Juvenal.
Juvenal desmaiou sem saber quem é esse tal de Bob.
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