Cearense fica rico vendendo dindin em manifestação

Enquanto uns choram, outros riem e assim caminha a humanidade.
Caminhar é generosidade minha.
Caminhar dando um passo para frente e três para trás não é caminhar, ou não, sei lá.
Durante as manifestações que se alastraram pelo Brasil varonil, um cearense teve a ideia de vender dindin para os manifestantes.
O cara está ficando rico.
Ô raça.
Uma vez eu estava com uma amiga na Marina do Davi esperando um barco indo para o sitio dela as margens do glorioso Rio Negro, quando passou por nós um cara baixinho de cabeça chata falando alto.
Ele estava com um monte de gravatas penduradas em uma arara oferecendo venda para as pessoas.
Ele desceu até as voadeiras usadas para levar os cabocos às comunidades ribeirinhas. Elas andam geralmente lotadas.
O cara desceu e subiu umas quatro vezes recarregando o varal de gravatas no seu carro estacionado perto da gente.
Eu fiquei curioso em saber como é que um cara consegue vender gravatas em um lugar frequentado em sua maioria por banhistas. O lógico é que ele vendesse sunga, biquíni, protetor solar e o escambau.
Ai eu não resisti e perguntei “Ow, como você consegue vender tanta gravata aqui nesse lugar?”
Ele respondeu rindo “Você já viu a quantidade de evangélicos que moram nessas comunidades? Você já imaginou evangélico sem gravata?
Ô raça!
Tirando a sacanagem de lado, admiro pacas essa alma cearense.
E o humor e o olhar positivo que vê a vida.
Ôh raça!

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