A Sinhazinha da Fazenda é contra o sistema de cotas... Disque!

Para a Sinhazinha da Fazenda, pimenta no tablet alheio é Ipod.
Talvez nesse linguajar a Sinhazinha da Fazenda consiga parar de ficar zangada por causa do sistema de cotas raciais e o sistema de cotas publicas aprovado pela Dilma.
Para a Sinhazinha da Fazenda o game está bom.
A senzala que estrebuche.
Afinal, "se o preto Joaquim Barbosa conseguiu ser ministro do STF saindo da camada pobre da sociedade, então qualquer um pode também", pensa ela.
A Sinhazinha da Fazenda está super feliz com o Batman preto Joaquim Barbosa porque ele está condenando a “corja do PT”.
E de lambuja serve de exemplo para a campanha contra as cotas.
Afinal, para a Sinhazinha da Fazenda e a turma dela, que habitam o filé mignon das terras brasilis, ser contra partido trabalhista e contra os sonhos das favelas senzalas é uma atitude compreensível.
O Ali Kamel, grão mestre do “jornalismo” da Rede Globo, encabeça a campanha contra as cotas, inclusive até escreveu um livro chamado “Não somos racistas”.
A obra de Kamel parte da premissa de que, como, cientificamente, não há raças, também não pode haver racismo.
É o tipo de discurso baseado em descolamento social que faz muito sucesso no Baixo Leblon e no Posto 9 de Ipanema, mas se torna uma sacanagem quando se trata de analisar a vida dos negros pobres apinhados nas periferias das grandes cidades.
Uma sociedade com um atraso social de quinhentos anos com seus pretos ocupando 90% da camada mais baixa da injusta pirâmide social brasileira, dizer que dá para mudar isso sem alguma compensação, só a Sinhazinha da Fazenda e a turma do Ali Kamel mesmo.
Bizarro é ver gente das classes menos privilegiadas, caboquinhos barezinhos mal saídos da faixa da pobreza, ainda longe de ser chamado “novo rico”, embarcar nessas ideias de jerico.
Ai é dose!
Só porque comprou um tablet Samsung, nem Ipad é.
Tem até um movimento no Facebook chamado “Cansei da Cota”, puxado por um bando de desocupados sem noção.
Pensam que a Cota é aquela menina chata de não sei o que não sei o que lá.
Tudo pobre e leso!
Voltando a Sinhazinha da Fazenda, o tablet dela já levou muita chinelada de negão.
Portanto se o tablet dela deu chance para a chinelada do negão, então não precisa de cotas.
É só todo mundo dar.
Oras.
Né não?

Comentários

Pedro Guilherme disse…
Caros leitores venho informar que a opinião apresentada no site se mostra sem a menor linha de raciocinio pois tenta mostrar que as cotas são uma especie de vingança da população negra, e que as classes mais abastadas tem medo de perdeer o poder. Entretanto o escritor deste artigo esquece que o verdadeiro problema esta nas escolas públicas que ñ dão a devida capacidade para que o aluno passe por conta propria, isto sim devia ser tratado, e ñ uma lei q coloca pessoas despreparadas em cursos q pedem obrigatoriamente um conhecimento previo, portanto é muito bonito quando se fala em oportunidades para todos so que tais oportunidades tem dada ser dadas para todos, e ñ se deve julgar a pessoas, pois afinal de conta o malvado branco é obrigado a pagar impostos como o pobre q mora na favela, ele paga tanto para o funcionamento da escola pública quanto a escola particular para q seu filho seja capaz de ter uma educação melhor q dada pelo governo.

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