A barganha eleitoral do "Povo de Deus"

O Brasil é um país laico, mas a igreja sempre esteve presente nas esferas do poder, desde que os portugueses chegaram aqui trazendo a Santa Igreja Católica que ajudou a adestrar e a dizimar os índios nativos.
Atualmente as igrejas evangélicas são as que tem claro e organizado projeto de poder.
Por trás da Bancada Evangélica existe o plano de um dia o Brasil ser governado por um presidente oriundo do seio da bancada evangélica.
Assim, quem sabe, eles consigam fazer a mulher voltar para a cozinha e não votar, os gays serem tratados como doentes mentais, viciados em droga encarcerados e os pastores ficarem a vontade controlando a Policia Federal para não serem importunados na lavagem de dinheiro oriundo das igrejas evangélicas sem contabilidade e sem impostos misturadas com outras fontes.
O Silas Malafaia apoiou abertamente o José Serra contra o PT nas eleições presidenciais.
O Serra prometeu a ele proibir e prender mulher que fizesse aborto.
Agora o Silas Malafaia está em Manaus pregando contra candidatos e apoiando outros.
Antes de sua apresentação, Silas Malafaia sentou-se ao lado de Jonatas Câmara e Renê Terra Nova e disse que não iria indicar nenhum candidato a prefeito de Manaus.
Em seguida, manifestou-se contra a candidatura de Vanessa: “A Vanessa tem atuação contra a gente lá no Senado, nos ajuda pouco. Não podemos esperar por ela aqui”.
Depois explicou o porquê de não apoiar Artur: “Quando ele concorria nas eleições ao Senado liguei para ele umas cinco vezes. Pedi que os meus assessores procurassem o número dele para ligar e dizer que apoiava as ideias dele, mas ele nunca me atendeu nem retornou as ligações e veja só no que deu, perdeu a vaga lá (no Senado)”.
Isso, claro, para jornalista ouvir.
Nota-se clara intenção de agir como se fosse um partido politico sem ser.
Essa Bancada Evangélica tem todo o direito de existir, assim como a Bancada Ruralista, mas como todas as bancadas, elas tem que ter o mesmo tratamento e obedecer as mesmas regras do jogo politico que é dado a todos os partidos politicos.
Se essas igrejas viraram sustentação de projetos políticos elas tem que ser tratadas e seguir regras e leis eleitorais e civis como todas as instituições.
O que não pode e ser igreja para cobrar dízimos dos fieis, quando não é para pagar ou declarar impostos.
E com essa grana toda sem declarar a origem se comportar como partido politico e planejar tomar o governo do Brasil.
E de forma criminosa porque isso não é papel de igreja que não paga impostos.
Assim é mole, mano véio!

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