Alma aprisionada na cadeia facebookiana
As drogas não matam mais.
A AIDS não mata ninguém.
Só o que anda matando é o tédio dessa geração Y calhorda e preguiçosa sentada na sua poltrona suja com seu traseiro gordo e ensebado se achando um lixo.
E quando você é um cinquentão que viu todos os seus heróis morrerem de overdose, menos você, e vive essa realidade facebokiana, parece muito com as viagens de ácido.
Onde as realidades convergem e se separam.
A prisão facebookiana é como todas as prisões.
Feias, ridículas e limitadas.
Como é toda a raça humana.
A liberdade não existe.
Ondas de chumbo podem ser como plumas quando se consegue flutuar por sobre os muros das cadeias e algemas.
Plantar tomate cereja e esperar que eles cresçam e virem salada bonita.
O que se pode esperar do tempo é que ele passe.
Ao menos ele.
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