A Síndrome do Noivo Corno da Amazônia
A Amazônia não é virgem.
Por baixo do pano do seu vestido verde, muitas mãos já acariciaram, bolinaram, penetraram suas entranhas, seus igarapés apertados, suas fontes sinuosas, seus nichos escondidos.
A Amazônia está mais para prostituta do Cabaré Chinelo e do Remulo’s do que para noiva de romântico parnasiano que jura que a noiva é virgem.
Só ele que acha.
A galera da rua sabe que não.
E ela silenciosa, o deixa pensar o que quiser.
Parnasianos adoram de iludir.
Possuem a Síndrome do Noivo Corno.
Os Ambientalistas Criados em Cativeiro também tem essa síndrome.
Pensam uma Amazônia casta e virgem enquanto mãos libidinosas penetram suas entranhas por baixo do vestido verde.
Há tempos que ela é vista como uma grande e suculenta prostituta ancorada no Puteiro Brasilis.
Os homens do império com suas armas poderosas adentram suas entranhas silenciosamente levando seu ouro.
Que antes era negro como o látex com o qual construíram o puteiro Cabaré Chinelo.
Hoje tem a sua biodiversidade que só é usufruída pelos laboratórios alemães com mão de obra escrava tirada dos INPAs da vida.
Escravos formados com nosso dinheiro que vão trabalhar para o pai branco do norte a preço de banana.
Tem o minério extraído silenciosamente para o Canadá, o maior exportador de nióbio do mundo sem ter nióbio já que 99% das jazidas estão em território indígena no Brasil.
A noiva é enrabada de manhã, de tarde e de noite.
Os brasileiros tem que usufruir das riquezas da Amazônia.
Os índios, os mamelucos, os brancos, os negros.
Racionalmente, tentando machucar o mínimo possível, para que ela se recupere.
Mas ela nunca mais será virgem.
A gente não pode ser o noivo com a Síndrome do Noivo Corno.
Se não a noiva vai fugir com outro.
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