A maldição do mercado Adolpho Lisboa


O mercado Adolpho Lisboa é uma construção do século dezenove tombada pelo patrimônio histórico.
O prédio foi construído no período áureo da borracha e inspirado no mercado público de Paris (Les Halles).
Faz parte da memoria da cidade.
Ele é o coração da cidade, como todo mercado é para toda cidade.
Ele foi trazido desmontado de Londres até Manaus em barco a vapor e depois montado novamente.
Isso em pleno século 19.
Estamos em 2012 e quem governa a cidade e o estado é um grupo que está no poder há trinta anos.
Em pleno 2012 o homem já foi à lua, inventou o celular, a internet e os barcos tradicionais que levavam os barezinhos para lá a para cá, agora são de alta velocidade e tem o nome de “a jato”.
Coisa fina.
Não dá nem para usar chapéu panamá em cima deles que o vento leva.
Mesmo com todo o avanço tecnológico, os papa sangue alheio que estão no poder dessa cidade não conseguem explicar porque a reforma do mercado Adolpho Lisboa, um mercado trazido quase que de barco a remo da Europa no século 19, não consegue ser concluída.
Já foram cinco anos com o mercado fechado e 11 milhões enfiados no toba da obra.
Agora decidiram por mais 8 milhões.
Uma verdadeira mixaria comparada aos bilhões gastos com ponte.
A gente começa a pensar que nem paulista trouxa que vota no Maluf.
"Rouba... mas faz, meu".
Aqui no Amazonas essa gente que está no poder há trinta anos, rouba e não faz.
Deve haver uma maldição indígena jogada sobre o "Mercadão".
Talvez uma velha índia metida com pajelança tenha mijado no terreno quando estava sendo tomado pelos invasores europeus.
Por isso que a obra não sai.
Como diz o caboco quando está sendo enrabado na marra e o cara pergunta se está doendo.
Ele responde:
“Está entrando bem, graças a deus!”

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