Segunda, conchinha e manhã chuvosa
As dividas dolorosas do cartão de crédito é a mola que levanta o cadáver do colchão em uma segunda de manhã chuvosa.
Olhar para o lado e ver o amorzinho dormindo ronronando suavemente como toda manhã e ter que reduzir o tempo do momento conchinha sagrado que alimenta o dia, é dose.
Para despertar com o astral bem no alto e ficar ligado, nada melhor que ligar a televisão na Rede Globo e ver o telejornal Mau Dia Brasil.
Ôoooohhh agouro da porra.
Pelas lentes do jornal dá até medo abrir a porta e sair para trampar.
O Brasil se transformou da noite para o dia em uma imensa Etiópia de tanta pobreza, peste, assalto, doença, abandono e miséria.
Claro que quem perdeu um dia sequer estudando história recente, sabe que a Rede Globo tem lado e o que ela faz não é jornalismo, é propaganda partidária cotidiana.
Mesmo assim, com o tamanho do mau agouro a gente fica tentado a deixar para começar a segunda só na terça.
Ainda mais com essa chuva amazônica abatendo-se sobre a Barelândia e meu telhado protetor.
Por incrível que possa parecer, eu prefiro as segundas do que os domingos.
Gosto do cheiro do bafo do dragão que é a existência cotidiana que as segundas trazem.
Dois litros de água devem curar essa ressaca marvada.
Olhar para o lado e ver o amorzinho dormindo ronronando suavemente como toda manhã e ter que reduzir o tempo do momento conchinha sagrado que alimenta o dia, é dose.
Para despertar com o astral bem no alto e ficar ligado, nada melhor que ligar a televisão na Rede Globo e ver o telejornal Mau Dia Brasil.
Ôoooohhh agouro da porra.
Pelas lentes do jornal dá até medo abrir a porta e sair para trampar.
O Brasil se transformou da noite para o dia em uma imensa Etiópia de tanta pobreza, peste, assalto, doença, abandono e miséria.
Claro que quem perdeu um dia sequer estudando história recente, sabe que a Rede Globo tem lado e o que ela faz não é jornalismo, é propaganda partidária cotidiana.
Mesmo assim, com o tamanho do mau agouro a gente fica tentado a deixar para começar a segunda só na terça.
Ainda mais com essa chuva amazônica abatendo-se sobre a Barelândia e meu telhado protetor.
Por incrível que possa parecer, eu prefiro as segundas do que os domingos.
Gosto do cheiro do bafo do dragão que é a existência cotidiana que as segundas trazem.
Dois litros de água devem curar essa ressaca marvada.
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