Enfim, consegui me perder de mim

Durante a vida toda as pessoas tentam uma vez ou outra dar uma perdida em si mesma, fugir da sua consciência, do seu ego, da sua ideia sobre o mundo e da sua sanidade.
Por isso os meus porres homéricos, minhas investidas nas substancias nocivas como o amor, sexo, paixão e fúria.
Tudo em busca dos instantes de não ser mais uma pessoazinha aprisionada em si mesma, sem sentido, limitada, ridícula e sem noção.
E olha que tentei milhares de formas e tenho Deus como testemunha, apesar de ser ateu e ter certeza que ninguém virá testemunhar no meu julgamento.
Depois de tanto tentar resolvi me ajeitar, ter mais pena de mim e me perdoar dos crimes que eu sequer cometi ou outra justificativa idiota qualquer para o medo que vai chegando depois que a velhice vai entrando.
O certo é que eu hoje valorizo muito mais os meus porres, os meus instantes de festa, os meus exercícios primitivos para a morte e principalmente o meu tempo, coisa que anda encolhendo enquanto o resto está caindo.
Não faço mais a menor questão de me perder.
Ai me aparece as entidades metafisicas do chamado poder publico para fazer isso por mim.
Moro em uma casa que pertence a minha família há 44 anos mais ou menos.
Desde sempre as ruas do bairro são numeradas, a da casa em que moro é rua 3.
Pois bem...
A entidade metafisica chamada poder publico simplesmente mudou o nome das ruas todas do bairro.
A minha agora é Silvia Alvarenga na conta da OI.
Na conta da Manaus Energia continua rua 3.
Tudo que eu tentei ferrando a minha saúde durante a minha vida toda, as pombas giras do tal poder publico conseguiram com uma simples canetada.
Estou perdido.
Só queria saber.
Quem é essa piranha chamada Silvia Alvarenga?
Se eu comi eu não lembro!

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