O saudoso Deprê era péssimo de supermercado
Fui ao mercadinho do Japonês perto de casa às sete da manhã, horário que normalmente estou no melhor do sono.
Acho que ando estranho, com insônia, e também acho que ando bebendo demais. Fui comprar pão, leite e água sanitária pra limpar o cocô que o Deprê faz aos quilos.
Deprê é o meu saudoso beagle que deve estar agora no céus dos bichos.
Quando pedi o pão do moço da padaria senti a primeira fisgada na barriga. Senti que não estava bem, que aquelas pontadas significavam que o charuto estava no beiço.
Mesmo assim mantive a dignidade e a classe, me dirigindo a prateleira de material de higiene, quando veio à segunda fisgada forte anunciando que se eu não acelerasse, o charuto cairia do beiço.
Senti que ia sujar.
Perguntei para o cara que arruma prateleiras se tinha banheiro, ele falou para eu pegar a chave com a caixa que o banheiro ficava lá fora.
A porra do banheiro era longe paca, mas ao menos tinha banheiro, então relaxei. Foi meu erro.
Na terceira fisgada eu já sabia que o charuto era pasta, e estava realmente no beiço.
Quando vi a porta do banheiro com dois cadeados parecendo porta de cadeia, entrei em pânico.
Quando consegui abrir o segundo cadeado, a pasta estava escorrendo nas minhas pernas, eu tentando empurrar a porra do Deprê pra dentro do banheiro para ver se salvava algo.
Deu não.
A solução foi tirar a bermuda e lavar na pia, nem papel aquele cocho chamado de banheiro tinha.
Uma sensação de desespero se abateu quando pensei “como vou sair daqui e andar até em casa?”.
Fodeu!
Fiz o que pude.
Sai arrastando o Deprê até o caixa, devolvi a chave e fui pra casa com toda a dignidade possível naquela situação pelas ruas de dentro.
E o veadinho do Deprê puto porque o passeio dele foi interrompido.
Não levo mais o Deprê em supermercado.
Mesmo porque agora só restou a saudade dele.
Acho que ando estranho, com insônia, e também acho que ando bebendo demais. Fui comprar pão, leite e água sanitária pra limpar o cocô que o Deprê faz aos quilos.
Deprê é o meu saudoso beagle que deve estar agora no céus dos bichos.
Quando pedi o pão do moço da padaria senti a primeira fisgada na barriga. Senti que não estava bem, que aquelas pontadas significavam que o charuto estava no beiço.
Mesmo assim mantive a dignidade e a classe, me dirigindo a prateleira de material de higiene, quando veio à segunda fisgada forte anunciando que se eu não acelerasse, o charuto cairia do beiço.
Senti que ia sujar.
Perguntei para o cara que arruma prateleiras se tinha banheiro, ele falou para eu pegar a chave com a caixa que o banheiro ficava lá fora.
A porra do banheiro era longe paca, mas ao menos tinha banheiro, então relaxei. Foi meu erro.
Na terceira fisgada eu já sabia que o charuto era pasta, e estava realmente no beiço.
Quando vi a porta do banheiro com dois cadeados parecendo porta de cadeia, entrei em pânico.
Quando consegui abrir o segundo cadeado, a pasta estava escorrendo nas minhas pernas, eu tentando empurrar a porra do Deprê pra dentro do banheiro para ver se salvava algo.
Deu não.
A solução foi tirar a bermuda e lavar na pia, nem papel aquele cocho chamado de banheiro tinha.
Uma sensação de desespero se abateu quando pensei “como vou sair daqui e andar até em casa?”.
Fodeu!
Fiz o que pude.
Sai arrastando o Deprê até o caixa, devolvi a chave e fui pra casa com toda a dignidade possível naquela situação pelas ruas de dentro.
E o veadinho do Deprê puto porque o passeio dele foi interrompido.
Não levo mais o Deprê em supermercado.
Mesmo porque agora só restou a saudade dele.
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