Leseira Baré com Soroche
Penetração ao livro.
A Leseira Baré é um sintoma típico da região da Barelândia provocado pelo excesso de calor e umidade da região associado a imensidão da Amazônia que deixa tudo desassociado e fora de foco criando uma espécie de limbo mental, estágio muito procurado pelos monges do Tibet nas montanhas do Himalaia, mas que na Barelândia tem a dar com pau. É um estado de espirito que deixa a pessoa abestada assim meio que não sei o que não sei o que lá.
O Soroche é também um sintoma, só que provocado pela grande altitude dos Andes que em Cusco ganha esse nome esquisito. O Soroche também deixa o ser humano abestalhado, fora do juízo perfeito. A baixa quantidade de oxigênio da altitude dá uma avariada no cérebro do caboco que associada a Leseira Baré vira um angú de leseira.
Esse pequeno manual de auto ajuda para viajantes é para tentar livrar a alma penada que sai da Barelândia totalmente jaraqui ao nível do mar, e desprevenidamente se lança como um condor nas imensas altitudes andinas, especificamente em Cusco, há 3.400 metros de altitude.
O impacto cultural ao chegar na cidade é chocante.
Um típico Baré batendo de frente com um típico Quechua, sua cor morena, sua indumentária multicolorida tecida por milênios de tradição passada de pais para filhos é de pirar o cabeção de tanta beleza.
Só dá tempo de descer do avião, chegar no hotel, ir para o bar e pedir a primeira cerveja. Quando acende o primeiro cigarro e tenta andar até o banheiro para dar a primeira mijada, sente o primeiro pancadão do Soroche.
O coração pula querendo sair pela goela como se a própria pessoa tivesse dado um pique de três campos de futebol sem sequer aquecer e sem saber.
Até o caboco tomar consciência que aquilo é o Soroche que ele ouviu o seu primo falar ou pesquisou no Google, e que aquela porra vai perturbar a sua vida durante a sua estada nas altitudes, leva mais umas duas ou três cervejas que ajudam a subir a pressão fazendo subir também o Soroche.
Ai fodeu!
Chegar até o hotel na próxima esquina vai ser como atravessar o Saara ao meio dia.
Ai nem reza, nem remedinho, nem folha de coca, nem peidar, nem cagar, nem deitar, nem nada.
A sensação de abandono se apodera do ser humano e se o cabra for frouxo o pânico se instala.
Esse livro vai ensinar técnicas para barezinhos lidarem com o Soroche sem entrar em pânico e também para não desperdiçar espaço, vai ensinar como sair da Barelândia até Cusco pagando e sofrendo menos.
Leseira Baré e Soroche são coisas bem distintas, mas quem convive com uma consegue sobreviver a outra, na boa.
Ou não!
A Leseira Baré é um sintoma típico da região da Barelândia provocado pelo excesso de calor e umidade da região associado a imensidão da Amazônia que deixa tudo desassociado e fora de foco criando uma espécie de limbo mental, estágio muito procurado pelos monges do Tibet nas montanhas do Himalaia, mas que na Barelândia tem a dar com pau. É um estado de espirito que deixa a pessoa abestada assim meio que não sei o que não sei o que lá.
O Soroche é também um sintoma, só que provocado pela grande altitude dos Andes que em Cusco ganha esse nome esquisito. O Soroche também deixa o ser humano abestalhado, fora do juízo perfeito. A baixa quantidade de oxigênio da altitude dá uma avariada no cérebro do caboco que associada a Leseira Baré vira um angú de leseira.
Esse pequeno manual de auto ajuda para viajantes é para tentar livrar a alma penada que sai da Barelândia totalmente jaraqui ao nível do mar, e desprevenidamente se lança como um condor nas imensas altitudes andinas, especificamente em Cusco, há 3.400 metros de altitude.
O impacto cultural ao chegar na cidade é chocante.
Um típico Baré batendo de frente com um típico Quechua, sua cor morena, sua indumentária multicolorida tecida por milênios de tradição passada de pais para filhos é de pirar o cabeção de tanta beleza.
Só dá tempo de descer do avião, chegar no hotel, ir para o bar e pedir a primeira cerveja. Quando acende o primeiro cigarro e tenta andar até o banheiro para dar a primeira mijada, sente o primeiro pancadão do Soroche.
O coração pula querendo sair pela goela como se a própria pessoa tivesse dado um pique de três campos de futebol sem sequer aquecer e sem saber.
Até o caboco tomar consciência que aquilo é o Soroche que ele ouviu o seu primo falar ou pesquisou no Google, e que aquela porra vai perturbar a sua vida durante a sua estada nas altitudes, leva mais umas duas ou três cervejas que ajudam a subir a pressão fazendo subir também o Soroche.
Ai fodeu!
Chegar até o hotel na próxima esquina vai ser como atravessar o Saara ao meio dia.
Ai nem reza, nem remedinho, nem folha de coca, nem peidar, nem cagar, nem deitar, nem nada.
A sensação de abandono se apodera do ser humano e se o cabra for frouxo o pânico se instala.
Esse livro vai ensinar técnicas para barezinhos lidarem com o Soroche sem entrar em pânico e também para não desperdiçar espaço, vai ensinar como sair da Barelândia até Cusco pagando e sofrendo menos.
Leseira Baré e Soroche são coisas bem distintas, mas quem convive com uma consegue sobreviver a outra, na boa.
Ou não!
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