A vinda dos haitianos e a vocação cosmopolita de Manaus


Manaus sempre foi cosmopolita.
Cosmopolita não é marca de eletrodoméstico, juro.
Desde o fim do século 19 com a fase áurea da borracha e a vinda dos comerciantes judeus, libaneses, sírios, turcos e europeus em busca do ouro negro como era chamada a borracha, Manaus não sofria uma onda de “invasão” populacional por estrangeiros.
A grande maioria dessas pessoas veio atrás de lucro fácil e acabou ficando, se misturando e se reproduzindo com os nativos e construindo uma cidade aos moldes europeus.
Lógico que o dinheiro que ficou foi migalhada comparada ao que o Império Britânico comeu.
Recentemente ouve uma nova onda vinda do sudeste asiático quando empresas coreanas vieram se estabelecer no Distrito Industrial.
Tem prédios inteiros na cidade somente ocupados por coreanos.
A Máfia Chinesa também veio nessa leva.
Antes nos anos 40 e 50 vieram os japoneses.
Manaus tem um bairro chamado Colônia Japonesa
Toda cidade que almeja ser cosmopolita como é Nova Iorque abriga em seu seio uma população formada por diversas etnias e culturas.
Manaus tem essa vocação.
Em breve vamos ver um bairro de haitianos em Manaus.
Que não seja mais uma favela resultado de invasão como é comum que aconteça aqui na cidade.
Existe até a indústria da invasão eleitoreira provocada por políticos em busca de voto.
Vai ser legal ver um bairro inteiro com negros bonitos falando francês.
E vai ser mais legal ainda ver um descendente de haitianos governando o Amazonas.
Afinal temos um governador descendente de árabes de primeira leva.
Manaus é uma Nova Iorque no meio da selva amazônica, o Haiti é aqui e que venham os diferentes.
Quem não é cosmopolita que se mude para a sua província.
E vire marca de eletrodoméstico.

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