A Luiza pegou o Mario atrás do armário
Sou do tempo da Luiza do Tom Jobim.
Aquela que escuta agora a canção que eu fiz pra te esquecer, Luiza.
Do tempo do Mario, aquele que te pegou atrás do armário.
A Luiza de hoje estava no Canadá e virou famosa nas redes sociais da noite para o dia.
O Mario até hoje vive no anonimato.
Ninguém sabe quem é esse tal de Mario.
Só que ele te pegou atrás do armário.
Esse armário esconde muita coisa e muita gente.
Até a Luiza um dia vai acabar indo parar atrás do armário do imaginário popular.
E lá ela talvez pegue o Mario.
E façam uma orgia sexual e se reproduzam pelos fins dos tempos.
As lendas urbanas em tempo de Facebook acontecem com combustão espontânea.
O imaginário popular hoje convive com outras mídias.
E pode ser produto de marketing viral.
É a manipulação do imaginário.
Como sempre foi.
Os comerciantes árabes e judeus quando chegaram no Amazonas inventaram que surubim por ser pintado dava lepra.
Até hoje tem caboquinho que não come surubim por conta disso.
Ficaram ricos exportando surubim para virar sushi.
Esse talvez tenha sido um dos primeiros exemplos de marketing viral.
E isso pega.
Um amigo meu passou a dar o toba nos idos dos anos setenta por ser fã do Rolling Stones, crente que o Mick Jagger dava também.
Quando soube nos idos dos anos noventa que o Mick Jagger era pegador é de mulher, era tarde.
Estava folote, como diz o caboco.
Nunca é tarde para você desacreditar em marketing viral.
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