O monstro do armário cai na armadilha das redes sociais
As redes sociais vieram para substituir em boa hora a imprensa tradicional que há muito tempo virou jornaleco das elites politicas e empresariais.
A Teoria do “Parêntese de Gutenberg” que prevê o fim da imprensa tradicional, principalmente a impressa, por falta de credibilidade e custo do papel, parece estar se confirmando.
A internet virou a maior fonte de informação direta com o cidadão.
Embora as mídias tradicionais tenham tomado de assalto a internet também, com suas mentiras e noticias manipuladas.
Mas, nas redes sociais como o Facebook e Twiter, essas noticias são debatidas, interpretadas e rebatidas.
As redes sociais são uma doce armadilha para as pessoas que não perceberam a sua capilarização, a sua verticalização e sua abrangência.
A pequena merda falada em um comentário pode ser o fim de uma pessoa publicamente.
Pode ser o perfil publico que ela carregará para sempre.
Muita gente cai nessa armadilha esquecendo que tudo que é dito pode sofrer reply e bombar na rede.
Quando você tira do armário o seu monstrengo adormecido e fala coisas abomináveis para os outros, esquece que está fazendo isso para muita gente ler.
E que vai ter troco instantâneo.
E que também isso serve de prova para possíveis processos.
Exemplo disso é o que a Mazé Mourão escreveu sobre a chegada dos haitianos em Manaus.
Para fazer claque ao governador que lhe paga o jabá com o dinheiro publico oriundo dos impostos do povo, ela foi bem longe no seu preconceito de classe e racial em um post no seu blog.
Espertamente ela usou a empregada domestica para dizer as suas convicções abomináveis.
Pôs na boca da empregada as frases dela e transformou a empregada em “laranja”.
Essa gente adora “laranjas”.
Porém ela pode ser processada por crime de apologia ao racismo, crime hediondo e inafiançável pela lei brasileira.
Ela forneceu as provas escritas para isso.
Cuidado com seu monstro do armário.
As redes sociais podem levar você para dentro dele.
Comentários
Algum tempo venho lendo os artigos de Mazé Mourão e por considerar interessante alguns comentários sobre moda e comportamento, os considerava engraçado, mas não ia além de considerá-los engraçados, me fazia rir, seus modismos lingüísticos, sua piadas surreais, seus comentários de quem vive e convive um mundo restrito aos abastados, não demoraria eu formular um conceito ao seu respeito. Fico triste, e lamentos aqueles que considerem meu sentimento em hipocrisia, perceber que a discussão gira em torno de um artigo publicado por uma pessoa que teve acesso a uma educação que muitos nunca terão. Dessa forma é fácil deduzir que não estamos tratando de uma pessoa ignorante e ou não instruída, opõe torna a situação mais grave. A senhora Mazé é Jornalista, com espaço na mídia massa. Com acesso e capacidade formadora de opinião, isso me deixa muito mais preocupado. Como é possível alguém fazer piada com sofrimento alheio? Por que desconsiderar o motivo que levam pessoas atravessarem quase um continente inteiro, deixando para traz tudo que restou de suas vidas em catástrofe, trazendo em bolsas e sacolas restos possíveis, para um país completamente desconhecido. Quanto mais eu penso e relembro os comentários da Sra. Mazé em seu artigo e o debate aqui exposto deixa em evidencia a visão de uma divisão explicita de entre povos. Vou ser mais claro sobre esse ultimo, Gente está se criando um ambiente de hostilidade, um de um lado está os amazonenses contra a entrada dos haitianos em Manaus e de outro todos e qualquer imigrante de qualquer lugar do mundo. Isso não pode e nem deve ser VERDADE e não será. A Sra. Mazé, não representa e nunca representar ar a opinião dos manauaras e muitos menos dos amazonenses. Digo isso por que sou paraense, moro em Manaus á 15 anos, sofri muitas dificuldades adaptativas, clima, hábitos, localização e a principal, FINANCEIRA. E eu sou paraense, logo sou vizinho próximo, e mesmo assim fui acolhido e bem tratado por grande maioria das pessoas que aqui escolheram viver. De acordo com pesquisas do IBGE, GRANDE PARTE DA POPULAÇÃO DE MANAUS, É NASCIDA EM OUTRAS REGIÕES E LOCALIDADES, ou seja, são imigrantes. Pessoal. É muito grave o comentário de Sra. Mazé, chego a compará-la ao infeliz comentário de um político da cidade em pleno plenário, com demonstração de preconceito de raça. Sou pobre, tenho pouco espaço físico em minha casa, a comida não é feita por uma cozinheira profissional, como a Sra. Mazé deve ter, mas como minha finada mãe dizia "a casa que acolhe um, acolhe mil e o prato que come um Tb come quantos tiverem fome. Isso por muitos pode considera irracional, por só piorar o estado que se encontra com dificuldade, para esses eu respondo que irracional é deixar alguém sem abrigo e com fome. Portanto sem hipocrisia e ou demagogia o meu pouco vira muito quando minha Fraternidade acolhe a tão buscada LIBERDADE e IGUALDADE. Minha humilde casa, que não tem carro nem piscina sempre estará aberta para quem precisa. Sab por quer com muita disposição pro trabalho, caráter e saúde se constroem em um mundo melhor. Dificuldade já existia, assim como políticos corruptos igual agrupo político a que ela pertence, demonstrada explicitamente em seu artigo, assim deixando em aberto sua ausência de imparcialidade jornalística, sua superficialidade de argumento não pautado em dados concreto e mais grave ainda ausência de solidariedade humanitária cristalizada por seu preconceito de classe e de raça. Fica aqui registrado meu repúdio ao comentário infeliz da Senhora Má Zé!
Grato, Max L. S. Tapajós, aluno 5º. Hist.