O Serra e a grande imprensa estão na ultradireita
O que se chama grande imprensa brasileira, ou seja, Rede Globo da família Marinho, a Folha de São Paulo da família Frias, o Estadão e a revistinha Veja nunca esconderam o fato de serem porta voz da camada da sociedade que está no topo da pirâmide desde que o Brasil foi descoberto. Essa imprensa tem por fundamentalismo político a ideologia de mercado, a crença que os donos do capital internacional, das grandes fortunas do mundo, se não incomodados por barreiras e regras, por si só vão tocar os destinos da humanidade, ao sabor das delicias dos juros onde ele for maior. O Serra e os tucanos são herdeiros dessa ideologia chamada comumente de neoliberal, que prega a privatização de todo o aparelho do Estado, de preferência os que dão lucro, claro, e com dinheiro emprestado do BNDES para amigos do esquema comprarem as estatais a preço de banana. Ou seja, pegam dinheiro do povo pra comprar o que já é do povo a preço de banana, com o agravante que não pagam o empréstimo do BNDES, já que quando no poder, o Estado serve pra alguma coisa.
As atuais pesquisas mostram o que já se esperava, a continuidade do governo Lula através da eleição da Dilma para presidente do Brasil. Por isso o discurso de ultradireita da grande imprensa que apóia essa política representada pelo Serra. Associar a Dilma as FARCS, falar todo dia de Cuba e do Chávez, com o ódio da estrema direita marcartista dos anos sessenta, parecendo um filme antigo em preto e branco, parece a ultima cartada de quem não tem mais o que dizer nem o que propor. O Serra está perdido e por isso se alinhando aos pensamentos retrógrados e caducos dessa ultradireita tupiniquim simpática aos radicais de direita americanos, pra ver se consegue angariar os votos dessa gente que fede a naftalina. Todo mundo tem direito de feder ao que quiser, mas que está perdido está!
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