Quando a sorte é macumba

A gente nunca sabe se é elogio ou sacanagem quando amigos íntimos dizem que você é um cara de sorte em ainda conseguir estar casado com uma mulher bonita.
Pelo sim pelo não eu sempre respondo que foi macumba. Digo que quando fiz o despacho na porta da casa dela, ela adorou as flores e o vinho, só não entendeu a farofa e a galinha.
O fato é que agora ela mora comigo e tirando as nossas brigas por causa da manteiga exagerada que traço, tudo vai na mais perfeita desordem natural das coisas.
O amor é duro de se levar adiante, mas a cada encantamento nos seus momentos bons vale cada gota de tempo vivido.
O melhor é não desperdiçar tempo com banalidades e vaidades e deixar o que importa de verdade reinar no breve tempo que temos nessa existência rápida e aparentemente inútil pela ausência de sentido.
O lance é não querer desvendar os mistérios de uma golada só.
Se o mistério quisesse ser desvendado não teria nascido mistério.
Portanto, se é sorte ou macumba tanto faz.
Só não lembro o que foi feito da galinha e da farofa.

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