Cesar, o Otário

As novelas da Rede Globo tem uma utilidade acadêmica que não é aproveitada pelas universidades de cinema.
Se fosse professor de curso de roteirista pediria para os meus alunos assistirem as novelas da TV Globo para aprenderem como não se faz roteiros.
A esquizofrenia total dos personagens das novelas revela o distanciamento que a biba pernóstica escritora de novela global encastelada no seu ap no Baixo Leblon tem do resto da humanidade.
A linha tênue entre a ficção e a realidade é o fio da navalha de um bom roteiro.
A opção do autor por escrever drama, comédia ou chanchada é decidida no fazer da obra ou antes dela.
A esquizofrenia dos roteiros de novela é que elas não sabem se são uma coisa ou outra.
O Cesar, personagem da novela Amor a Vida do autor Walter Carrasco, uma biba pernóstica encastelada no Leblon que nunca deve ter atravessado o Túnel Rebouças, é um médico e dono de hospital muito bem sucedido como empresário e como a galinha chefe da novela.
O papel de pegador geral sempre caiu bem para o ator Antonio Fagundes.
Nesse papel de Cesar, a Galinha, o personagem tem uma secretária que é sua amante que ele mantem em um flat como teúda e manteúda.
Até ai é normal, é clichê dos bons, como diz o Felix, a Bixa Má.
O que não bate é o cara alugar o flat no nome dele, pagar todas contas com o nome dele e acima de tudo, dar um cartão de credito dependente para a amante, logo o Cesar, a galinha chefe, um profissional em trair a mulher e posar de respeitável.
Existe uma piada de canalhas sobre o cara que trai a mulher e paga conta de motel com cartão de credito.
Bom.
Pior que os roteiros das novelas da Rede Globo só o Mau Dia Brasil, o Jornal Nacional e o Jornal da Dez.
Tudo obra de ficção com roteiros sem compromisso com a realidade.
Pura chanchada!

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