A agressividade das eleições nas redes barés
Propostas de lado a lado.
Um propõe arrancar o nariz de cheirar cocaina do outro, o outro disse que vai dar outra cusparada na outra.
Só tem proposta mara.
Todo dia tem uma fuleragem nova, verdadeira ou não, plantadas pelos cyber cabos eleitorais nas redes sociais e pelos blogs de aluguel que se proliferam aos montes a cada eleição.
Agora ficou mais fácil plantar calunia e difamação com a ajuda do Photoshop e outros truques tecnológicos.
A coisa está tão feia que até as tempestades de verão que caem a cada ano arrancando telhados dos bairros afavelados da cidade e alagando tudo quando os igarapés transbordam, viraram peça de calunia e difamação um contra o outro.
Teve um candidato que disse que a culpa do Tufão ter saído da novela para acabar com a cidade foi porque o concorrente safado estava comendo a Carminha.
Esse festival de baixaria tecnológica da eleição pela internet está ficando cada vez mais sofisticado.
Para quem reclamava que o Facebook tinha ficado brega não sei o que não sei o que lá é porque não viu agora nas eleições.
Nem o estropiado igarapé do Mindú é tão sujo, poluído e fedorento quanto o Facebook em época de eleição.
Faltam poucos dias para o fim desse inferno.
E ainda tem mais.
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