Paricatuba em festa para a Marcha do Tacacá


O Muamar Kadafi durante longos quarenta anos foi menino de recado das potencias européias.
Até ontem ele era tratado assim.
Hoje com a escassez do petróleo e a Líbia ter um imenso poço depositado embaixo das areias do Saara, o Kadafi virou um ditador sanguinário.
As potencias não iam deixar aquele petróleo todo para beduínos e seus camelos cuspidores.
Nem morta santa.
O Muamar Kadafi sabe que perdeu a guerra e fugiu para Paricatuba.
Uma vila pacata as margens do belíssimo Rio Negro na Amazônia.
Ele está disfarçado de vendedora de tacacá, uma iguaria regional que é vendida por senhoras no mesmo esquema “baiana do acarajé”.
Com os modelitos que ele trouxe na bagagem ninguém percebe que é ele.
Jura que é uma tacacazeira legitima.
E dizem que o tacacá dele é muito bom.
Tem gente atravessando a Ponte do Iranduba inacabada apesar de já custar o dobro do previsto, só para provar a iguaria.
Ninguém quer nem saber se a velhinha da banca é o Kadafi.
O que importa é o tacacá.
Tanto que vai sair a Marcha do Tacacá para impedir a deportação da simpática senhora.
Caso seja o Kadafi embaixo daquele vestidinho recatado.
Pelo sim e pelo não a marcha vai sair agora no feriadão.
Vai bombar.
Gays, maconheiros, prostitutas, viciados em marcha, nerds, ambientalistas, hippies, maloqueiros que vivem acampando nas areias de Paricatuba alugando a casa do Paulinho Mamulembo, todos estão convidados para a marcha.
Vai ter tudo na marcha.
Tudo o que você levar.

Comentários

Mário Gusmão disse…
Sinto muito por Paricatuba. Que esse ex-boneco do imperialismo nem se assanhe em cair em Belém do Pará e contaminar o nosso tacacá. Ele que vá petiscar com Obama.
Beijo!

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