O 11 de setembro comemora a invenção do Homem Bomba
Eu vibrei quando vi os aviões derrubando o símbolo da boçalidade do capitalismo causador de tanta guerra, morte e destruição pelo mundo afora, arrasando países, famílias e jovens.
Aquelas duas torres desabando era como se toda a injustiça praticada pela tirania capitalista americana estivesse sendo vingada.
Depois quando vi cair a torres pensei nas pessoas e me desesperei.
Eram mais inocentes morrendo.
O horário em que o avião bateu nas torres só matou porteiros, zeladores, pessoas da segurança, enfim, só matou pobres, negros e cucarachos como sempre.
Não morreu nenhum dos investidores da economia mundial que levam miséria ao continente africano, por exemplo.
Esse terrorismo cego mata muito mais inocente que culpados.
O 11 de setembro virou uma data para que americanos se sintam vitimizados pela humanidade cruel que tem inveja deles.
Não vejo um momento de reflexão sobre as causas que motivaram seres humanos a cometer suicídio em nome de uma causa.
O Homem Bomba começa no 11 de setembro.
Isso que causa medo aos americanos.
O Homem Bomba.
A política americana para o mundo tem mudado pouco de lá pra cá.
A Era Bush, a era da boçalidade, do unilateralismo, da idéia de quem tem mais bomba pode mais, de potencia hegemônica e o escambau, foi destroçada pelo Homem Bomba.
Israel continua fazendo desgraça e cometendo uma espécie de holocausto na Palestina com o apoio dos americanos, embora a Rede Globo tenha mandado o Rei fazer show lá para melhorar a imagem israelense no Brasil.
O mundo no entorno de Israel mudou depois da Primavera Árabe em que o próprio povo árabe derrubou alguns ditadores apoiados pelos americanos para controlar os poços de petróleo abundantes na região.
Até a OTAN e a ONU foram usadas a mando da União Européia e dos EUA para ajudar a desalojar esses ditadores por causa do controle do petróleo.
Apesar de terem sido plantados por eles.
As causas da criação do Homem Bomba continuam.
Os americanos estão corretíssimos em ter medo que outro 11 de setembro possa acontecer.
Ele vai.
Mais dia menos dia.
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