O neo colonialismo ambientalista está causando estragos na America do Sul
Ainda somos uma colônia e lutamos para sair dessa situação.
O atraso brutal que o Brasil sofreu nesses 500 anos de colonização ainda é visível e vai nos acompanhar por muito tempo.
Nos últimos dez anos alguns países como o Brasil saíram das garras das elites dominantes e tiveram presidentes populares vindo das classes trabalhadoras e que conduziram políticas de desenvolvimento e distribuição de renda que levou algum progresso a esses países.
O Brasil teve o Lula e continua com essa política com a Dilma.
O Brasil mudou, cresceu e distribuiu renda.
Uma massa imensa de pessoas saíram da extrema pobreza e agora conseguem comprar bens como geladeira, fogão, televisão, computador, carro e até viajar de avião pela primeira vez nas suas vidas.
Isso demanda elevados índices de consumo de energia, combustível e diversas fontes de energia, inclusive energia nuclear e hidrelétrica.
O Brasil precisa de estradas, de ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos e o escambau.
Isso é o preço do “progresso”.
Progresso que virou palavrão na boca dos ambientalistas.
O Brasil está em um impasse.
De um lado os vermelhos que acreditam no progresso do Brasil.
Isso leva a destruição de algumas partes do território, inclusive parte da Amazônia para extração de minérios, construção de hidrelétricas e ocupação populacional.
Do outro lado os verdes que são contra tudo isso.
Alguns por acreditarem estar certos e por inocência.
Outros por fazerem parte de um plano de paralisação das antigas colônias para que essas não sejam concorrentes do império.
Espia isso.
O Brasil há mais de cem anos tenta ter uma estrada, ferrovia, vereda, picada, o caralho que ligue o Atlântico ao Pacifico para escoar as riquezas nacionais diretamente para a Ásia e vice versa.
Isso levaria riquezas para Peru, Bolívia e Brasil.
A época do Chico Mendes e do “começo” do verdismo essa rodovia foi combatida a ferro e fogo.
Tinham ONGs e ONGs internacionais socadas na região para impedir essa estrada.
Sempre com o argumento verde.
Agora, índios bolivianos paralisam a construção dessa mesma estrada que promoverá o comércio na América do Sul.
O projeto é financiado pelo Brasil, com custo total de US$ 415 milhões.
Os indígenas amazônicos, que rejeitam a estrada porque a obra atravessará o Tipnis, argumentam que a obra possa levar à ruína da reserva.
O mesmo argumento de sempre.
A BR 174 liga Manaus a Boa Vista e corta a reserva Waimiri Atroari e tinha que ser construída.
Hoje é a área mais preservada de toda a beira da rodovia.
Existem arvores nativas de mais de cem anos em toda a extensão onde a estrada corta a reserva.
Esse argumento é mentiroso portanto.
E outra, um país se pensa em todos os povos e não em um só.
O "progresso" e a expansão dos povos é inexorável.
Como ele vai se processar e com que impacto isso vai acontecer é a discussão do momento.
O que não pode são verdes xiitas contra tudo imaginando o retorno da humanidade as cavernas, de outro lado os vermelhos inflamados pensando um modelo americanizado e consumista de progresso, ficarem decidindo o que é melhor pra grande maioria dos brasileiros.
Nós, os mamelucos, sem teto, sem terra, sem reserva, sem ONG, sem latifúndio, só espiando essa conversa ambientalista criada em cativeiro querendo que a gente vá morar em Abrolhos.
Estamos espremidos entre o latifúndio indígena e o latifúndio da Katia Abreu.
Abrolhos, até onde eu saiba, era o único lugar desabitado quando o Cabral chegou no Brasil.
Vamos todos os mamelucos morar lá.
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