Os neomarcartistas estão no front do combate a corrupção...disque.
Com a derrocada da balela capitalista selvagem e do neoliberalismo que inventou a filosofia na qual você abre a sua casa para eu entrar, tomar conta do que é seu, comer sua mulher e depois devolver, esse povo sem noção ficou sem bandeira e sem pau pra pegar.
Os filhos do neoliberalismo brasileiro bancado pelo glorioso FHC até sua morte em vida nos jardins de Higienópolis, as viúvas dele, estão agora bandeando para uma nova filosofia para fazer frente ao seu nojo a tudo que seja de origem trabalhista, que lembre o socialismo, que lembre o PT ou que lembre o povo, a plebe rude.
Esses órfãos sem pau de bandeira para atochar a mão estão todos correndo para uma nova categoria de crendice urbana para preencher suas tardes de ócio.
Reinventaram o marcartismo, política americana em moda durante o auge da Guerra Fria, que pregava o anticomunismo visceral, que comunista come criancinhas, que comunista come freiras, que comunistas não prestam e que até dão um pouco de toba também.
Claro que o oposto também vale.
Quem é lindo, maravilhoso, perfumado, bonzinho, heróis, mocinhos e seus coleguinhas desde a infância somos nós, os americanos... oooh cucararachos do México pra baixo tudo é canela.
A nova roupagem dessa filosofia que está rolando nas redes sociais é o neomarcartismo.
Essa nova visão apocalíptica evangélica prega que um bando de socialistas barbados estão se aliando aos barbados mulçumanos para acabar com o mundo moderno do Ipod e da internet inventados pelos heróis americanos, e que essa escória não pode de forma alguma ameaçar esse mundo idealizado e paradisíaco.
Eles acusam os barbados socialistas, mulçumanos, petistas e são raimundenses de estarem conspirando para estragar a boa vida deles.
Pregam até que essa gentalha inventou a corrupção no mundo.
Estão até fazendo campanha na internet satanizando esse povo, dizendo que eles inventaram a corrupção, que eles devem ser banidos do nosso mundo de santos.
Presta atenção só nisso.
O Facebook está cheio de neomarcastista.
Comentários